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NACIONAL

ACIDENTES: 20% DOS CONDUTORES “FOGEM” DO LOCAL DO ACIDENTE

A PSP registou mais de 31.000 acidentes com fuga nos últimos três anos, significando que um em cada cinco condutores envolvidos em desastres com feridos ou vítimas mortais fugiu do local, revelou hoje aquela polícia.

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A PSP registou mais de 31.000 acidentes com fuga nos últimos três anos, significando que um em cada cinco condutores envolvidos em desastres com feridos ou vítimas mortais fugiu do local, revelou hoje aquela polícia.

Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública indica que registou 151.647 acidentes nos últimos três anos, que resultaram em 193 vítimas mortais, 2.005 feridos graves e 45.997 feridos ligeiros, sendo a colisão entre viaturas o resultado da maioria dos desastres.

Dos 151.647 acidentes que ocorreram desde 2022 até 31 de agosto deste ano, 31.166 envolveram a fuga do condutor, ou seja, 20% dos automobilistas fugiram do local do desastre.

“Dos acidentes registados este ano, 8.427 envolveram a fuga do condutor. Isto significa que cerca de 22% dos condutores intervenientes em acidentes com feridos ou vítimas mortais fogem do local, não solicitando auxílio para as vítimas e eximindo-se à identificação por parte das autoridades policiais”, salienta aquela força de segurança.

Em todo o ano de 2022, a PSP registou na sua área de responsabilidade, os centros urbanos, 11.130 acidentes com fuga e em 2023 contabilizou 11.832.

Aquela polícia dá também conta de que em 2022 ocorreram 337 atropelamentos em que o condutor fugiu do local, em 2023 registou 359 e até 31 de agosto deste ano foram 223 os atropelamentos com fuga, totalizando 919 em três anos.

Na nota, a PSP faz igualmente um balanço dos crimes rodoviários dos últimos três anos, indicando que efetuou 33.137 detenções, o que equivale a uma média anual superior a 11.000.

Segundo aquela polícia, a maioria das detenções é por condução sob efeito do álcool (18.046) e condução sem habilitação legal (15.015) seguido de condução perigosa (71) e homicídio por negligência em acidente de viação (4).

No total, a PSP registou 38.840 crimes rodoviários em três anos, que resultaram em 33.137 detenções.

A PSP apela ainda aos condutores para que não conduzam em excesso de velocidade, sob o efeito do álcool e/ou de substâncias psicotrópicas, bem como não usarem o telemóvel durante a condução.

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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