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AÇORES: 21 ESCOLAS FECHADAS DEVIDO A NOVOS CASOS DE COVID-19

Os Açores têm esta segunda-feira 21 estabelecimentos de ensino públicos e privados fechados na ilha de São Miguel na sequência de deteção de casos de infeção por covid-19.

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Os Açores têm esta segunda-feira 21 estabelecimentos de ensino públicos e privados fechados na ilha de São Miguel na sequência de deteção de casos de infeção por covid-19.

O Governo Regional anunciou na sexta-feira que todos os estabelecimentos de ensino e ateliês de tempos livres da ilha de São Miguel em que tenham sido detetados casos de infeção pelo novo coronavírus vão encerrar, uma medida para vigorar no período entre as 00:00 de hoje e as 24:00 do dia 01 de dezembro.

O encerramento dos estabelecimentos dos três ciclos de ensino básico, bem como do secundário, sejam públicos ou privados, onde estejam identificados casos positivos é justificado com a evolução do contexto epidemiológico na ilha de São Miguel, onde estão identificadas três cadeias de transmissão local ativas e outras duas partilhadas com a ilha de São Jorge.

Assim, e tendo em conta a lista que tem vindo a ser divulgada pela Secretaria Regional da Educação, estão atualmente encerradas, em Rabo de Peixe, a EB1/JI Luísa Constantino e a escola-sede da EBI de Rabo de Peixe – Rui Galvão de Carvalho, no concelho da Ribeira Grande.

Ainda neste município estão encerradas a Escola Básica Integrada da Ribeira Grande, a EB1/JI da Ribeirinha e a Secundária, enquanto no concelho de Ponta Delgada fecharam a escola-sede dos Arrifes e as EB1/JI da Covoada e da Relva.

Estão também encerradas a Escola Básica e Secundária Armando Cortês-Rodrigues, em Vila Franca do Campo, e a escola-sede da EBI de Água de Pau.

Em Ponta Delgada fecharam também a escola sede da Básica e Integrada Canto da Maia e as Secundárias Domingos Rebelo e Antero de Quental.

Ao nível do ensino particular e cooperativo, o Governo dos Açores determinou ainda o encerramento do Colégio de São Francisco Xavier, da creche Cantinho Encantado, da creche e jardim de infância Arco-Íris, do Externato A Passarada e dos jardins-escola João de Deus e do Castanheiro.

Foi igualmente determinado o encerramento das escolas profissionais da Câmara de Comércio de Ponta Delgada e da Povoação.

Até ao momento, foram detetados na região 605 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 327 casos recuperados e 185 casos positivos ativos, dos quais 152 na ilha de São Miguel, 19 na ilha Terceira, oito na ilha de São Jorge, três na ilha do Pico, dois na ilha do Faial e um na ilha de Santa Maria.

Os Açores registam 16 mortos, todas em São Miguel.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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