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AÇORES: ALERTA DE VENTO E ONDULAÇÃO

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou hoje para a previsão de vento e agitação marítima fortes para os Açores na quarta e na quinta-feira. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Segundo informação da delegação regional dos Açores do IPMA, “uma depressão frontal a noroeste do arquipélago, com deslocamento para leste, deverá desenvolver ventos com força de furacão e ondulação forte que se deverá propagar para a região do arquipélago dos Açores, afetando principalmente as costas expostas a norte, noroeste e oeste das ilhas mais a norte”, Corvo, Flores e Graciosa.

O IPMA adianta que “esta situação afetará inicialmente as ilhas do grupo ocidental, Corvo e Flores, especialmente entre as 05:00 de quarta-feira e as 18:00 de quinta-feira (mais uma hora em Lisboa).

Neste grupo, as ondas de noroeste poderão atingir 12 metros de altura e uma onda máxima de 21 metros, sendo que “o vento será de oeste muito forte (65-75 km/h), com rajadas até 110 km/h, entre as 11:00 e as 23:00 de quarta-feira”.

Para o grupo central dos Açores, ilhas do Pico, Terceira, Faial, São Jorge e Graciosa, o IPMA aponta o período mais crítico a partir das 11:00 de quarta-feira e durante 24 horas, com ondas de noroeste até dez metros de altura significativa e uma onda máxima de 19 metros.

Nestas ilhas, o IPMA prevê, igualmente, vento de oeste muito forte (65-75 km/h), com rajadas até 100 km/h, entre as 14:00 e as 20:00 de quarta-feira.

Já para as ilhas do grupo oriental, Santa Maria e São Miguel, o IPMA refere que “o período mais crítico deverá ocorrer entre as 20:00 de quarta-feira e as 11:00 de quinta-feira, com ondas noroeste de oito a nove metros de altura significativa”.

A delegação regional dos Açores do IPMA ressalva que, “devido à incerteza inerente às previsões numéricas, a interpretação destes resultados deverá ser feita com cautela, sobretudo em situações extremas como esta”.

“Assim, recomenda-se o acompanhamento dos avisos meteorológicos que serão emitidos de acordo com os critérios e com a antecedência acordada com as autoridades de Proteção Civil”, acrescenta o IPMA.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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