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AÇORES: CRESCIMENTO DO TURISMO TROUXE MAIS ACIDENTES DE VIAÇÃO

O aumento de viaturas de aluguer que circulam nas estradas açorianas tem levado a um aumento da sinistralidade, ainda que muitos deles não sejam registados, mas os acidentes são, no geral, menos graves.

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O aumento de viaturas de aluguer que circulam nas estradas açorianas tem levado a um aumento da sinistralidade, ainda que muitos deles não sejam registados, mas os acidentes são, no geral, menos graves.

Quem o diz é o presidente da Prevenção Rodoviária Açoreana (PRA), Walter Adrahi, que aponta para o surgimento de novos perigos nas estradas açorianas, para os quais os condutores “não estão totalmente alerta”, como, “por exemplo, a presença do número de viaturas de rent-a-car adicional”.

Na região, estão registadas 92 empresas de aluguer de viaturas, segundo o executivo. Ainda que não haja um registo oficial da quantidade de viaturas que cada ‘rent-a-car’ tem, Walter Adrahi acredita que São Miguel poderá ter, “no período de férias, cerca de mais 4.500 automóveis em circulação”, pertencentes a estes serviços.

A evolução dos números de 2017, ano em que se registaram 3.384 acidentes, para 2018, em que o número desceu para 3.360, mostra um pequeno decréscimo na quantidade de sinistros, tendo as mortes descido de 19 para 12, no ano passado.

No entanto, os números serão superiores aos indicados pelo Serviço Regional de Estatística, que se baseiam nos números da Polícia de Segurança Pública.

Raquel Franco, sócia-gerente da ‘rent-a-car’ Autatlantis, que opera em todas as ilhas, confessa que, na sua empresa, houve um aumento de acidentes.

“Essa foi uma questão que me começou a preocupar no início da época alta. Nós tivemos uma taxa de sinistralidade muito mais elevada. Até foi uma coisa que comentei com os meus concorrentes diretos, porque até entre ‘rent-a-cars’ eram raros os acidentes. Foram frequentes os acidentes entre ‘rent-a-cars’ este ano”, confessou a empresária.

Porém, acredita que muitos deles podem não figurar nos dados oficiais: “O que também vejo e sinto é que a PSP é menos chamada: os acidentes são mais devagar, as pessoas assinam declarações amigáveis e resolvem. É a minha perceção”.

A circulação de automóveis de aluguer nas estradas açorianas, que “são estradas estreitas”, aponta o dirigente da PRA, leva a uma redução da velocidade média de circulação, o que resulta num aumento das ultrapassagens.

“Daí que um dos possíveis acontecimentos da diminuição da velocidade de tráfego seja a hipótese de aumentar o choque de frente em ultrapassagens, porque vai haver ultrapassagens mais afoitas”, aponta, alertando que “para quem tiver bom senso, o melhor é não ultrapassar”.

O abrandamento, sublinha, resulta numa menor gravidade de cada sinistro.

Em 2019, até julho, foram registados 2.015 acidentes em toda a região, mais 169 do que no período homólogo, no entanto, o número de vítimas mortais do primeiro semestre de 2019 é inferior ao de 2018, registando-se duas mortes nas estradas açorianas este ano e 14 até julho do ano passado.

Também os feridos em acidentes são menos, com 57 feridos graves até julho de 2019 e 83 no período homólogo, e 379 feridos ligeiros este ano, face a 412 no ano anterior.

Mesmo que com consequências menos graves, os acidentes continuam a preocupar o setor do aluguer de automóveis. Raquel Franco adiantou que os empresários fizeram chegar à Direção Regional da Viação, através da Câmara do Comércio e Indústria, uma proposta de criação de uma campanha informativa, em forma de folheto, que informe os turistas acerca das regras de circulação nas estradas portuguesas.

Walter Adrahi considera que este seria um passo importante, para se mostrar que há capacidade de resposta e ser assumida a necessidade de abordar o problema.

Numa resposta remetida à Lusa, a Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas adianta que, “numa primeira fase, será envolvida a Prevenção Rodoviária Açoriana (PRA), entidade responsável pela promoção da segurança rodoviária nos Açores, para encontrar as formas mais eficazes de sensibilizar os turistas que não estão familiarizados com o trânsito e com as estradas da região”.

Recentemente, é referido que foi lançada a campanha de prevenção rodoviária de 2019, numa iniciativa do Governo dos Açores, em conjunto com a PRA”.

“Em relação à possibilidade de elaboração de um folheto informativo, esta é uma hipótese que suscita o efetivo interesse do Governo dos Açores, estando agora o assunto a ser analisado”, concretiza o executivo.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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