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AÇORES: GOVERNO REGIONAL MANTÉM CERCA SANITÁRIA A RABO DE PEIXE

O Governo dos Açores decidiu manter a cerca sanitária existente na vila de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, em São Miguel, devido à pandemia de covid-19, ressalvando que poderá ser levantada “a qualquer momento”.

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O Governo dos Açores decidiu manter a cerca sanitária existente na vila de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, em São Miguel, devido à pandemia de covid-19, ressalvando que poderá ser levantada “a qualquer momento”.

“Quanto em concreto à vila de Rabo de Peixe, mantém-se a cerca sanitária circunscrita em vigor. Os números dos casos positivos nos últimos sete dias assim o obrigam”, avançou hoje o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

A vila de Rabo de Peixe está desde 15 de janeiro sujeita a cerca sanitária, embora o perímetro já tenha sido reduzido por duas vezes, situando-se agora no “território a norte da Rua da Praça e na Rua da Nossa Senhora de Fátima, incluindo o bairro situado nas ruas Francisco Andrade e Afonso Maria Tavares”.

A localidade tem atualmente 53 casos positivos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, tendo sido detetados 48 novos casos desde 26 de fevereiro.

“Os critérios são fundamentalmente a avaliação da transmissão comunitária, o índice de transmissibilidade e sobretudo o número de casos novos nos últimos sete dias. Tendo em conta esta avaliação não podia deixar de se tomar a medida de manutenção da cerca sanitária circunscrita na vila de Rabo de Peixe”, justificou Clélio Meneses.

Os Açores têm atualmente 79 casos positivos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, dos quais 67 em São Miguel, nove no Pico e três na Terceira.

No total, já foram registados na região 3.907 casos positivos, tendo ocorrido 3.693 recuperação, 29 óbitos. Saíram da região sem estarem curadas 67 pessoas e 39 apresentaram comprovativo de infeção anterior.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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