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AÇORES: ILHA DO CORVO APAGA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ATÉ 08 DE NOVEMBRO PARA SALVAR AVES MARINHAS

A mais pequena ilha dos Açores, o Corvo, volta a apagar a iluminação pública, a partir de hoje e até 08 de novembro em “períodos críticos”, com o objetivo de salvar aves marinhas, nomeadamente os cagarros, foi hoje anunciado.

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A mais pequena ilha dos Açores, o Corvo, volta a apagar a iluminação pública, a partir de hoje e até 08 de novembro em “períodos críticos”, com o objetivo de salvar aves marinhas, nomeadamente os cagarros, foi hoje anunciado.

“A ilha do Corvo apagará a iluminação pública de 15 de outubro a 08 de novembro, entre as 00:00 e as 06:00. De 25 a 30 de outubro, durante o período mais crítico, todas as noites entre as 21:00 e as 4:00 haverá um apagão geral”, informa a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), que promove a iniciativa com a Câmara Municipal do Corvo.

Numa nota de imprensa, a SPEA sublinha que a “medida pretende proteger o grupo de aves mais ameaçadas do mundo, sensibilizar para a problemática da poluição luminosa e incentivar outros municípios da Região, com a maior população nidificante da mais emblemática ave marinha da Macaronésia, o Cagarro (Calonectris borealis), a aderirem”.

Em 2020, a ilha do Corvo foi também palco “pela primeira vez de um apagão geral a nível mundial” para salvar aves marinhas, e que “teve o apoio de 207 corvinos”, de acordo com a SPEA.

A SPEA explica que esta iniciativa se “foca no período mais crítico para esta ave marinha no que concerne à poluição luminosa”, numa altura do ano em que “aves como a cagarra (conhecida nos Açores por cagarro) estão a abandonar os ninhos e a fazer-se ao mar”.

Nesta altura do ano, estas aves, “para evitar predadores, fazem-no de noite, mas as luzes das nossas vilas e cidades deixam-nas muitas vezes encandeadas, desorientando as jovens aves que acabam por cair por terra”.

Podem, assim, “ser predadas por cães e gatos, perecer por colisão, desidratação e inclusive diminuir a sua probabilidade de atingirem a idade adulta, não só nos Açores, mas também na Madeira e nas Canárias”, alerta a SPEA.

Estes apagões “contribuem para potenciar o sucesso da mais antiga e mediática Campanha de Conservação e Educação Ambiental nos Açores, desenvolvida pelo Governo dos Açores, a Campanha SOS Cagarro, na qual a SPEA tem vindo a colaborar ativamente com o Parque Natural de ilha e população corvina desde 20092, refere a nota.

A SPEA destaca ainda a Campanha SOS Estapagado, desenvolvida “nos últimos 10 anos na ilha do Corvo, com o intuito de salvar, sensibilizar e minimizar o impacto da poluição luminosa sobre este primo do Cagarro mais pequeno, o Estapagado (Puffinus puffinus)”.

“O Corvo volta a dar o exemplo e aumenta os períodos de mitigação da ameaça”, refere a SPEA, indicando que se trata de uma ação que se insere no projeto Interreg EElabs (Laboratórios de Eficiência Energética), que visa “avaliar os efeitos da poluição luminosa na população de aves marinhas e nas noites naturais”, através da “recolha de informação do primeiro e único laboratório de Poluição Luminosa dos Açores, instalado em julho” na mais pequena ilha açoriana.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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