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AÇORES: INAUGURADO POSTO DE CARREGAMENTO DE AUTOMÓVEIS ELETRICOS

O Governo dos Açores inaugurou hoje, na Lagoa, o primeiro de 26 postos de carregamento para veículos elétricos que serão implementados na região com o objetivo de se conseguir que “os açorianos adiram à mobilidade elétrica”.

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O Governo dos Açores inaugurou hoje, na Lagoa, o primeiro de 26 postos de carregamento para veículos elétricos que serão implementados na região com o objetivo de se conseguir que “os açorianos adiram à mobilidade elétrica”.

“O nosso objetivo é muito simples. É conseguir que os açorianos adiram à mobilidade elétrica e adquiram veículos elétricos em detrimento de veículos de combustão interna, que são, naturalmente, mais poluentes”, avançou à agência Lusa a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro.

A governante destacou ainda as “vantagens económicas” e ambientais deste tipo de mobilidade.

“Além de diminuir as emissões de gases com efeito estufa, conseguimos algumas vantagens económicas para as famílias, porque é um modo de deslocação mais económico. Conseguimos, também, diminuir a nossa dependência face ao exterior na aquisição de combustíveis fósseis”, assinalou.

Este posto de carregamento, situado perto da Avenida Infante D. Henrique, a principal via do centro da cidade, é o primeiro de 26 postos que o Governo Regional pretende implementar, sendo 10 em parceria com os municípios e 16 através de concurso público.

“Foi feito um concurso público internacional para esses 26 postos, ficaram alocados 16. Dos 10 que sobraram fizemos protocolos com as câmaras municipais”, explicou Marta Guerreiro, avançando que até “ao final do primeiro semestre de 2020 a região terá uma rede de 26 pontos de carregamento na região, de acesso universal, para todos os utilizadores de veículos elétricos”. O acesso é igualmente gratuito.

A governante aproveitou a ocasião para frisar que a mobilidade sustentável é uma “aposta claríssima” deste executivo.

“É uma aposta claríssima que está perfeitamente em linha com os objetivos de desenvolvimento sustentável que a região tem e que são transversais. Não podemos pensar em desenvolvimento sustentável sem pensar na mobilidade elétrica”, apontou.

Na inauguração, na ilha de São Miguel, a presidente da Câmara Municipal da Lagoa, Cristina Calisto, descreveu o momento como um “sinal” dado à “comunidade” da necessidade de se apostar “numa mobilidade sustentável”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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