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AÇORES: IPMA LANÇA AVISO LARANJA DEVIDO À DEPRESSÃO EVELYN

O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) colocou, esta quinta-feira, as ilhas dos Açores sob avisos amarelos e laranja entre sexta-feira e domingo devido à passagem da depressão Evelyn a cerca de 240 quilómetros a noroeste do Corvo.

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O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) colocou, esta quinta-feira, as ilhas dos Açores sob avisos amarelos e laranja entre sexta-feira e domingo devido à passagem da depressão Evelyn a cerca de 240 quilómetros a noroeste do Corvo.

Em comunicado, a Delegação Regional dos Açores do IPMA esclarece que a depressão vai estar, pelas 12h00 de sexta-feira (13h00 em Lisboa), centrada naquela localização, prevendo-se que “provoque um aumento significativo da intensidade do vento, com rajadas na ordem dos 120 quilómetros por hora no grupo Ocidental, 110 no grupo Central e até 100 no grupo Oriental”.

O IPMA colocou as nove ilhas dos Açores sob aviso amarelo devido a chuva, vento e agitação marítima, elevando o aviso de vento para laranja nos grupos Central (São Jorge, Graciosa, Faial, Pico e Terceira) e Ocidental (Flores e Corvo).

No caso das ilhas do grupo Central, o aviso laranja vigora entre as 18h00 de sexta-feira e as 03:00 de sábado. O vento vai soprar com direção de sul, rodando para sudoeste, “com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora”, acrescenta o IPMA.

Quanto ao aviso laranja para o grupo Ocidental, vigora entre as 15h00 e as 21h00 de sexta-feira devido a vento com “direção de sudoeste, rodando para oeste com rajadas que podem atingir 120 quilómetros por hora”.

A depressão Evelyn deve ainda causar “um aumento da agitação marítima, com ondas de seis a sete metros de altura significativa em todos os grupos”.

“Associada a esta situação meteorológica, deverá ocorrer precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, acrescenta o IPMA.

A influência da depressão — “centrada a noroeste do arquipélago, com deslocamento para nordeste e com um sistema frontal associado” — deve “começar a sentir-se a partir da manhã de sexta-feira”.

O agravamento do estado do tempo deve acontecer “em todas as ilhas”.

Antes e depois de estar abrangido pelo aviso laranja, o grupo Ocidental estará na sexta-feira sob aviso amarelo devido ao vento (entre as 12h00 e as 15h00, e entre as 21h00 e as 24h00).

O mesmo nível estará ativado nas duas ilhas entre as 15h00 e as 21h00 do mesmo dia pela previsão de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, e entre as 15h00 de sexta-feira e as 24h00 de sábado por se esperarem ondas de sudoeste de seis a sete metros.

No grupo Central, o aviso laranja de vento é antecipado de um aviso amarelo a partir das 15h00 de sexta-feira.

Para estas cinco ilhas há ainda um aviso amarelo devido à previsão de chuva por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada (das 18h00 de sexta-feira às 06h00 de sábado) e outro do mesmo nível motivado pela agitação marítima, sendo esperadas ondas de sudoeste de seis a sete metros (das 00h00 de sábado às 06h00 de domingo).

No grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria), vigora um aviso amarelo para chuva entre as 03h00 e as 12h00 de sábado.

Entre as 00h00 e as 09h00 do mesmo dia, estas ilhas vão também estar sob aviso Amarelo por causa do vento, com “rajadas até 100 quilómetros por hora”.

O aviso laranja é o segundo mais grave e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado. Já o aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que a situação meteorológica representa risco para determinadas atividades.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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