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AÇORES: NASCIMENTO CABRAL E ALEXANDRE GAUDÊNCIO TROCAM ACUSAÇÕES

O candidato derrotado nas eleições de 2018 para a liderança do PSD/Açores, Pedro Nascimento Cabral, criticou hoje o apoio dado pelo líder da estrutura à candidatura de Luís Montenegro a presidente do PSD, acusando-o de destabilizar o partido.

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O candidato derrotado nas eleições de 2018 para a liderança do PSD/Açores, Pedro Nascimento Cabral, criticou hoje o apoio dado pelo líder da estrutura à candidatura de Luís Montenegro a presidente do PSD, acusando-o de destabilizar o partido.

Pedro Nascimento Cabral e o presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, têm trocado críticas esta semana, no seguimento das legislativas de domingo passado, ganhas pelo PS quer a nível regional quer no arquipélago: em causa está a reunião já marcada do Conselho Regional do PSD para um dia de semana, opção criticada por Nascimento Cabral, mas hoje o candidato derrotado em 2018 abordou também declarações de Gaudêncio sobre a candidatura de Montenegro.

Ao “abraçar-se com alarido a Luís Montenegro”, diz Pedro Nascimento Cabral em publicação no Facebook, o líder dos sociais-democratas açorianos está a “empurrar firmemente Rui Rio e José Manuel Bolieiro porta fora da direcção nacional do PSD”, acabando por fazer o que critica: destabilizar o “normal funcionamento” do partido e discutir a vida interna do PSD para a “praça pública”.

Bolieiro, presidente da Câmara de Ponta Delgada, foi este ano escolhido por Rui Rio para vice-presidente do PSD a nível nacional.

Antes, Alexandre Gaudêncio, havia declarado à agência Lusa apoio público à candidatura de Luís Montenegro à liderança dos sociais-democratas, definindo-o como um homem que representa uma “nova esperança” para o partido.

“Julgo que Luís Montenegro é a figura que, na minha opinião pessoal, gera mais consenso neste momento para liderar o partido”, considerou Alexandre Gaudêncio, falando um dia após o antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro ter anunciado que será candidato à liderança do partido nas próximas eleições diretas.

Montenegro, acredita Gaudêncio, representa o que o PSD “precisa”.

E concretiza: “É alguém que tem carisma, trabalho demonstrado, neste caso como líder parlamentar (….) e que congrega em si uma nova esperança para o PSD nacional, que valoriza o todo nacional, onde se inclui os Açores”.

Para Pedro Nascimento Cabral, “Alexandre Gaudêncio sabe que enquanto se mantiver” indiciado pela prática de crimes de prevaricação, peculato e falsificação de documentos, “será sempre” o foco de “confusão” e fonte de destabilização do “normal funcionamento do partido”.

O atual líder do PSD/Açores, critica o seu opositor, ao ser arguido num processo que decorre retira “objectivamente credibilidade à acção politica do PSD” no arquipélago e contribui “para a manutenção no poder do PS na governação dos Açores”.

O PSD/Açores terá no dia 25 uma reunião Comissão Política Regional e do Conselho Regional na ilha Terceira, visando o encontro “analisar a situação política” após as legislativas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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