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AÇORES PROPÕEM CUSTEAR ATÉ 40% DO SALÁRIOS DE JORNALISTAS

O Governo dos Açores quer criar um novo programa de incentivo à comunicação social, o Media+, que prevê suportar até 40% dos salários dos jornalistas até 1.500 euros e comparticipar formações e projetos multimédia, foi hoje revelado.

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O Governo dos Açores quer criar um novo programa de incentivo à comunicação social, o Media+, que prevê suportar até 40% dos salários dos jornalistas até 1.500 euros e comparticipar formações e projetos multimédia, foi hoje revelado.

Segundo o projeto de decreto legislativo regional, a que agência Lusa teve acesso, o novo “programa de apoio aos media dos Açores” prevê uma “compensação salarial” que consiste na “atribuição mensal de um apoio financeiro”.

O valor do apoio é “calculado pela média mensal dos encargos remuneratórios base das entidades candidatas com trabalhadores e prestadores de serviços, com domicílio fiscal nos Açores”.

No caso de jornalistas contratados por tempo indeterminado nas “áreas da produção, edição e difusão de conteúdos informativos” é suportado 40% do respetivo salário.

O Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) pretende apoiar em 20% os salários dos jornalistas “contratados a termo ou em regime de prestação de serviços”.

“Quando a remuneração líquida mensal dos trabalhadores ou prestadores de serviço seja superior a 1.500 euros é este o valor que se considera para efeitos do cálculo do correspondente apoio financeiro”, lê-se no documento.

No caso de o órgão de comunicação social exercer “atividade efetiva” nas ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores ou Corvo, “o apoio financeiro mensal é acrescido de uma majoração de 10%”.

O Media+, que ainda vai a Conselho do Governo Regional, seguindo depois para o parlamento açoriano, prevê também apoios à “capacitação dos profissionais da comunicação social”, comparticipando a fundo perdido as deslocações a território nacional e até 75% do valor da inscrição em ações de formação.

O programa prevê apoios a fundo perdido para o desenvolvimento digital no montante máximo de 40 mil euros por projeto em São Miguel e Terceira e de 50 mil euros nas restantes ilhas.

O diploma especifica que, entre os projetos digitais elegíveis, está o “desenvolvimento de redações multimédia”, o “alojamento inicial em plataformas digitais de produção e disponibilização de conteúdos”, a “aquisição de equipamentos e programas informáticos” e a “disponibilização de conteúdos online em multiplataforma”.

Para “facilitar a circulação” dos conteúdos jornalísticos pelas ilhas, o executivo regional propõe-se a comparticipar 60% do “transporte interilhas em carga aérea das publicações”, do “pagamento das despesas de correio relativas à expedição postal” e à “distribuição ‘online’ do sinal de rádio”.

O Media+ prevê ainda um “apoio especial à produção” que consiste na “comparticipação mensal de até 40%” dos custos de energia elétrica, das comunicações telefónicas (“até ao máximo de duas por redação”) e do “alojamento em servidores de edições ou páginas ‘online'”.

“Com o Programa de Apoio aos Media dos Açores, designado Media+, pretende-se alterar o paradigma até agora existente, concentrando os apoios na valorização dos seus profissionais, não descurando, ainda assim, as medidas de apoio à comunicação social privada que já se encontram estabilizadas”, advoga o Governo Regional na introdução do decreto.

O Media+ vai substituir o Promedia – Programa Regional de apoio à Comunicação Social Privada, que foi criado em 2006 quando o Governo Regional era liderado PS.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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