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AÇORES: SITUAÇÃO DE CALAMIDADE IRÁ MANTER-SE POR DOIS ANOS – FURACÃO LORENZO

A “situação de calamidade” na sequência da passagem do furacão “Lorenzo” nos Açores, no início de outubro, vai vigorar durante dois anos, segundo a resolução aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros e publicada hoje em Diário da República.

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A “situação de calamidade” na sequência da passagem do furacão “Lorenzo” nos Açores, no início de outubro, vai vigorar durante dois anos, segundo a resolução aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros e publicada hoje em Diário da República.

A passagem do furacão no arquipélago dos Açores, em 02 de outubro, provocou prejuízos de 330 milhões de euros, segundo o executivo regional. Foram registadas pela Proteção Civil 255 ocorrências e 53 pessoas tiveram de ser realojadas.

Segundo a resolução assinada pelo primeiro-ministro, António Costa, a “situação de calamidade” mantém-se “em vigor pelo período de dois anos”.

O documento determina ainda que “o reconhecimento de elegibilidade da inventariação e quantificação exata dos danos e prejuízos causados” pelo furacão “é fixado por despacho do primeiro-ministro, sob proposta do Governo Regional dos Açores”.

O líder do executivo regional, o socialista Vasco Cordeiro, reúne-se hoje à tarde com o primeiro-ministro, em Lisboa.

Tal como previamente anunciado, a resolução estipula que os “apoios financeiros necessários ao restabelecimento da normalidade” são “suportados em 85% pelo Governo da República”, em termos ainda a definir.

“Esta intempérie causou danos naquela região que se repercutem, sobretudo, em habitações, explorações agrícolas, equipamentos de apoio à pesca e empreendimentos de comércio e serviços. Adicionalmente, o furacão ‘Lorenzo’, em consequência da forte ondulação que originou, provocou também danos significativos em infraestruturas rodoviárias, portuárias e de apoio portuário”, reconhece o Governo da República, na exposição de motivos da resolução.

A situação de calamidade está prevista na Lei de Bases da Proteção Civil, podendo ser declarada “face à ocorrência ou perigo de ocorrência” de acidente grave ou catástrofe, e reconhece “a necessidade de adotar medidas de caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos”.

Por outro lado, inclui um “regime especial de contratação de empreitadas de obras públicas, fornecimentos de bens e aquisição de serviços”.

Em 14 de outubro, Vasco Cordeiro pediu ajuda financeira ao Estado e a ativação do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Uma semana depois, o Governo da República assegurou que vai pagar 85% dos estragos causados e agilizar os procedimentos para recuperar as infraestruturas destruídas.

O anúncio foi feito por Vasco Cordeiro, em Lisboa, após uma reunião com o primeiro-ministro e com os ministros da Economia e do Planeamento, Pedro Siza Vieira e Nelson de Souza, respetivamente.

Segundo Vasco Cordeiro, no encontro, o Governo da República assumiu, “sem reservas, o dever de solidariedade” para com os Açores.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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