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AERÓDROMO DE PONTE DE SOR É PALCO DO ‘PORTUGAL AIR SUMMIT’ A PARTIR DE QUARTA-FEIRA

A quinta edição do “Portugal Air Summit” arranca na quarta-feira no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), tendo a “maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica” como tema principal “Flying for a New Start”.

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A quinta edição do “Portugal Air Summit” arranca na quarta-feira no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), tendo a “maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica” como tema principal “Flying for a New Start”.

A iniciativa, promovida pelo município e a empresa TheRace, vai decorrer até domingo, depois de ter em 2020 ter adotado um formato híbrido devido à pandemia da covid-19.

A edição deste ano promete voltar a reunir cerca de 200 oradores oriundos de várias entidades relevantes da indústria, infraestruturas e serviços, para debaterem e analisarem em cerca de 50 conferências o setor da aviação – tripulada e não tripulada –, aeronáutica, espaço e defesa.

O evento, que este ano já vai poder contar com a presença de público, vai manter o formato híbrido, sendo transmitido como uma emissão televisiva contínua via ‘streaming’, com dois estúdios instalados no aeródromo.

A pandemia da covid-19 afetou a economia mundial, tendo o setor da aeronáutica e aviação sido um dos que mais sofreu, o que leva a organização a promover um conjunto de debates e conferencias em que este tema marcará presença.

“TAP – desafios para um futuro a voar”, “O papel da Regulação num mundo pós-covid”, “Aeroportos: Desafios de um sector em recuperação”, “A importância do setor aeroespacial e tecnologias associadas” são alguns dos temas que vão ser debatidos no decorrer da cimeira.

A edição deste ano do “Portugal Air Summit” vai voltar também a contar no espaço do aeródromo com áreas dedicadas a várias temáticas e um espaço para exposições.

Os três primeiros dias da cimeira vão estar focados nas conferências e no “networking”, seguindo-se depois dois dias (sábado e domingo) mais lúdicos, com apresentação de ‘airshows’, uma passagem de dois F16, entre outras atividades.

Durante o “Portugal Air Summit”, a Agência Espacial Portuguesa vai também promover a competição de lançamento de ‘rockets’ – “EuRoc- European Rocletry Challenge”.

A segunda edição do “EuRoc – European Rocketry Challenge” vai reunir 19 equipas e cerca de 400 estudantes originários de 13 países de toda a Europa.

Esta competição tem como objetivo “estimular” os alunos de engenharia a projetar, construir e lançar os seus próprios “rockets” a partir do Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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