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ÁGUA DO MAR ESTÁ MAIS QUENTE

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nunca a água do mar esteve tão quente, nos últimos 35 anos, tendo chegado a atingir os 26 graus, precisamente no Algarve. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ÁGUA DO MAR ESTÁ MAIS QUENTE

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nunca a água do mar esteve tão quente, nos últimos 35 anos, tendo chegado a atingir os 26 graus, precisamente no Algarve, entre meados de Julho passado e os primeiros dias deste mês. Em contraponto, a água do mar no Norte do país tem estado mais fria do que o habitual.

“Durante o mês de Julho, a temperatura da água do mar na costa sul do Algarve apresentou uma tendência de subida”, adiantou ao JN o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, referindo que, entre 19 e 26 de Julho, a água chegou a estar a temperaturas superiores a 24 graus, na zona da leste de Faro.

A tendência de subida prolongou-se por Agosto. “Entre meados de Julho e meados de Agosto, a temperatura da água do mar (na zona de Faro) registou valores entre os 22ºC e os 26ºC, sendo estes valores superiores aos registados na última semana de Junho e primeira quinzena de Julho: entre 19ºC e 23ºC”, acrescenta o IPMA, adiantando que se trata de valores superiores aos do ano passado, em que se registaram 23ºC na área próxima de Vila Real de Santo António.

Feitas as contas, segundo o IPMA, em comparação “com o período de referência 1981-2010”, a temperatura da água do mar aumentou entre 0,5 e 1ºC, no Algarve. Também a sul da Península de Setúbal registaram-se valores mais quentes do que o habitual, com a água do mar a chegar aos 23ºC. Já no Norte do país, tem sido o oposto. A água tem estado com “valores mais baixos” do que o habitual, com temperaturas a rondarem os 15ºC no Norte e 19ºC no Centro do país.

Mas qual a razão de a água algarvia estar mais quente do que o habitual?

O IPMA explica, relacionando a tendência de “subida” deste verão com os ventos e as correntes marítimas.

“A subida da temperatura da água do mar da costa sul do Algarve ocorre após episódios de vento de levante no estreito de Gibraltar, ao qual está associado um transporte de águas mais quentes do Mediterrâneo para o Oceano Atlântico”, explica o IPMA, acrescentando: “Em concreto, na segunda quinzena de Julho e primeira de Agosto, o regime de levante no estreito de Gibraltar ocorreu com persistência e com interrupções pouco duradouras”.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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