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ÁGUAS DAS PRAIAS DE ESPINHO INTERDITADAS APÓS REAÇÃO ALÉRGICA NA PELE DE 8 CRIANÇAS

Várias praias de Espinho foram hoje interditadas a banhos, após uma ida ao mar ter provocado reações alérgicas na pele de oito crianças, já conduzidas ao hospital, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro.

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Várias praias de Espinho foram hoje interditadas a banhos, após uma ida ao mar ter provocado reações alérgicas na pele de oito crianças, já conduzidas ao hospital, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro.

“Desconhece-se a causa, mas as crianças tiveram uma reação alérgica na pele depois de terem ido à água e os Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho [BVCE] foram chamados ao local para lhes prestar assistência médica”, diz fonte do CDOS.

As águas em questão não mostram qualquer indício percetível de anomalia, mas a extensão de costa entre a Praia da Baía e a da Rua 37, em Espinho, foi entretanto interditada a banhos, embora seja possível a permanência nos respetivos areais.

Pedro Louro, comandante dos BVCE, disse que esta terça-feira “já situação idêntica se verificou num adulto”, apesar de, no mesmo dia, as análises realizadas semanalmente pelas autoridades municipais às águas balneares de Espinho terem evidenciado “resultados normais”.

“Na semana passada houve um caso semelhante em Gaia, ontem [terça-feira] houve o tal adulto aqui em Espinho e hoje foram estas oito crianças, todas com idades dos 7 aos 10 anos e pertencentes ao mesmo grupo”, acrescenta.

Os sintomas identificados em todos esses banhistas, ainda segundo o comandante, foram sempre “prurido e urticária”, manifestando-se de forma “ligeira e transitória”.

As crianças hoje identificadas com a mesma alergia foram conduzidas ao Hospital de Vila Nova de Gaia e, segundo a Câmara Municipal de Espinho, já foi solicitada a intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente, que deverá proceder a testes laboratoriais às águas das referidas praias para identificação do problema.

Segundo o CDOS de Aveiro, nas operações de assistência médica desta manhã estiveram ainda envolvidas equipas afetas a uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital Santo António do Porto, a uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Aguda e à Polícia Marítima.

Fotografia: JN

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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