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ÁGUEDA: MÉDICA DE SERVIÇO NO HOSPITAL AGREDIDA POR UMA UTENTE

A administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) denunciou ao Ministério Público a agressão a uma médica, quando esta se encontrava de serviço no Hospital de Águeda, anunciou hoje aquela unidade de saúde.

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A administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) denunciou ao Ministério Público a agressão a uma médica, quando esta se encontrava de serviço no Hospital de Águeda, anunciou hoje aquela unidade de saúde.

“O conselho de administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE procedeu ao envio, para o Ministério Público, da denúncia dos factos ocorridos no serviço de urgência básica, da unidade de Águeda deste centro hospitalar, no dia 23 de janeiro, que se consubstanciam na agressão da médica Tatiana Vieru, que exercia as suas funções de atendimento médico, naquele serviço de urgência básica, sendo que a agressão foi perpetrada por uma mulher que acompanhava o seu filho, menor, a uma consulta de urgência”, informa em comunicado.

De acordo com o texto agora divulgado, “mal teve conhecimento do ocorrido, o conselho de administração, na pessoa do seu diretor clínico, Frederico Cerveira, apoiou, de imediato, a vítima e sua colaboradora, prestando-lhe solidariedade, oferecendo-lhe apoio psicológico e total disponibilidade para coadjuvar, em sede judicial, a queixa que formalizou junto das entidades policiais”.

A posição do Conselho de Administração do CHBV surge um dia depois de a Ordem dos Médicos (OM) ter criticado as declarações do diretor clínico daquele centro hospitalar que, sobre o caso, e citado pela OM, terá dito: “(…) a queixa é sempre da pessoa agredida, não é nossa. Nós somos coadjuvantes na queixa, até porque a senhora não é uma funcionária pública, é uma contratada (…)”.

“Que desprezo por quem está a servir a causa pública. Ao diretor clínico só lhe faltou dizer que a médica não era portuguesa! Provavelmente ignora que quando alguém agride fisicamente um profissional de saúde num hospital público comete um crime público”, afirmava em comunicado a Ordem dos Médicos.

No seu entender, o diretor clínico co CHBV “cometeu uma imprudência que irá merecer da parte da Ordem dos Médicos a avaliação adequada”.

O conselho de administração do CHBV salienta hoje, em comunicado, que as preocupações do Centro Hospitalar relativas à segurança dos seus profissionais “não são de agora”, dando conta de que, no serviço de urgência de Aveiro, está já a funcionar o sistema de botões de pânico e portas de fuga.

O comunicado esclarece que um sistema idêntico “só não foi ainda implementado no serviço de urgência básica de Águeda” porque o edifício vai entrar em obras.

Quinta-feira será consignada a obra “de remodelação total” daquele espaço, período durante o qual, o serviço da urgência básica passará a funcionar em contentores.

“Ainda no primeiro semestre de 2020, um novo sistema de segurança individual será adotado pelo Centro Hospitalar do Baixo Vouga, para o qual este tema é central”, adianta ainda o comunicado do conselho de administração.

Desde o início do ano, já foram noticiadas alegadas agressões a uma enfermeira nas urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a dois médicos (no Centro Hospital de Setúbal e no Centro de Saúde de Moscavide, em Loures), e a uma enfermeira no Hospital de Águeda

Nos primeiros nove meses de 2019, foram reportado 995 casos na plataforma da Direção-Geral da Saúde, mais do que em todo o ano de 2018 (953 casos), sendo as injúrias o principal tipo de notificação (80%).

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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