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INTERNACIONAL

ALEMANHA: TRANSPORTES PÚBLICOS GRÁTIS PARA COMBATER POLUIÇÃO

O governo alemão pretende introduzir a gratuitidade nos transportes públicos para reduzir a poluição nas cidades, em resposta à ameaça de sanções da União Europeia, numa altura em que deverão também proibir automóveis a diesel em certas metrópoles.

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O governo alemão pretende introduzir a gratuitidade nos transportes públicos para reduzir a poluição nas cidades, em resposta à ameaça de sanções da União Europeia, numa altura em que deverão também proibir automóveis a diesel em certas metrópoles.

A medida, hoje conhecida, foi comunicada a Bruxelas a 11 de Fevereiro, e pretende tornar gratuito o uso dos transportes colectivos para reduzir o número de viaturas particulares em circulação, num processo que deverá ser testado em cinco cidades do país: Bona, Essen, Herrenberg, Reutlingen e Mannheim.

A carta enviada à Comissão Europeia a que a agência France Presse teve acesso, indica que o projecto – que envolve as autoridades regionais e locais – deverá ser concretizado “o mais tardar até ao final do ano”, com viagens gratuitas nos autocarros, comboios e outros transportes colectivos, além de criar novas regras sobre os limites de poluição.

Com este pacote de medidas, Berlim espera convencer Bruxelas a não aplicar sanções, como tem vindo a ameaçar fazer a nove países da União Europeia devido à falta de propostas para a redução da poluição do ar nas cidades, já que no final de Janeiro ultrapassaram regularmente os limites de emissões destinadas a proteger a saúde dos cidadãos face a dois poluentes: as particulas finas (PM10) e o dióxido de azoto(NO2).

Na Alemanha, país onde o automóvel reina, o número de utilizadores de transportes públicos tem vindo a aumentar nos últimos vinte anos, e um bilhete para um transporte coletivo custa, por exemplo, 2,80 euros em Berlim, e 2,90 em Munique.

No entanto, as autoridades locais pretendem saber como o governo federal vai financiar este projecto, que pretende igualmente passar a usar mais transportes eléctricos.

O presidente da câmara de Bona, Ashok Sridharan, alertou que terão de aumentar subitamente e em grande quantidade os autocarros e comboios ecológicos, e que não conhece nenhum fornecedor que possa satisfazer tal encomenda num tão curto espaço de tempo.

As tentativas pontuais de estabelecer a gratuitidade nos transportes públicos verificaram-se até agora impraticáveis, nomeadamente nos Estados Unidos, onde Seattle acabou por abandonar o projecto.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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