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ALENQUER: SURTO EM FÁBRICA PROVOCA 56 INFETADOS NO CARREGADO (LISBOA)

Cinquenta e seis dos mais de 400 trabalhadores na fábrica de cerâmica Geberit, no Carregado, no concelho de Alenquer, estão infetados com o vírus da Covid-19, disse esta segunda-feira à agência Lusa o delegado de saúde. Este é o segundo surto naquela empresa desde o início da pandemia.

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Cinquenta e seis dos mais de 400 trabalhadores na fábrica de cerâmica Geberit, no Carregado, no concelho de Alenquer, estão infetados com o vírus da Covid-19, disse esta segunda-feira à agência Lusa o delegado de saúde. Este é o segundo surto naquela empresa desde o início da pandemia.

Pompeu Balsa afirmou à Lusa que o surto foi detetado na segunda-feira passada, quando dois trabalhadores da empresa, sem ligação direta, foram testados e obtiveram resultado positivo à Covid-19. No dia seguinte, foram testados outros cerca de 20 trabalhadores, dos quais cinco estão positivos.

Por recomendação da autoridade de saúde, a empresa veio a testar cerca de 350 funcionários, tendo sido excluídos entre 60 a 70 colaboradores, dos quais a grande parte foram os casos positivos do primeiro surto na fábrica, ocorrido em julho. O delegado de saúde adiantou que os trabalhadores infetados “estão assintomáticos” e que está a “investigar a origem do surto”. O surto não obrigou a empresa a encerrar a fábrica, mas um elevado número de trabalhadores esteve, em fases diferentes, em casa a aguardar o resultado do teste à Covid-19, entre segunda e quinta-feira passadas.

No primeiro surto, datado de julho, estiveram infetados 54 trabalhadores, levando a empresa a reforçar as medidas do plano de contingência.

Alenquer, no distrito de Lisboa, contabiliza 576 casos confirmados desde o início da pandemia, dos quais 213 estão ativos, 357 recuperaram e seis morreram.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.343 pessoas dos 121.133 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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