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ALENTEJO RECLAMA ESTRADAS EM MAU ESTADO
Cerca uma centena de utentes das estradas do litoral alentejano protestaram hoje contra as condições das estradas A26-1 e IC1 à frente do Ministério do Planeamento das Infraestruturas, em Lisboa, exigindo o início das obras prometidas pelo Governo. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Cerca uma centena de utentes das estradas do litoral alentejano protestaram hoje contra as condições das estradas A26-1 e IC1 à frente do Ministério do Planeamento das Infraestruturas, em Lisboa, exigindo o início das obras prometidas pelo Governo.
“Há um problema gravíssimo com a estrada do IC1 [itinerário complementar] entre Alcácer do Sal e Grândola e nos troços Santiago do Cacém até Sines, que nós chamamos ‘estrada da morte’. Morreram recentemente quatro pessoas. É uma estrada de mercadorias, para sul e para norte, uma estrada do turismo, com cerca de oito mil viaturas por dia, em média, que está num estado calamitoso”, acusou o presidente da Câmara de Alcácer do Sal (distrito de Setúbal), Vítor Proença.
O também presidente da CIMAL — Comunidade Intermunicipal do Litoral Alentejano, que hoje se juntou ao protesto em Lisboa, afirmou que o “problema gravíssimo” é reconhecido há muitos anos, mas a reparação “tarda em não começar”.
Vítor Proença lembrou ainda a questão do túnel do Marão, situação que foi resolvida “rapidamente” com vontade política do Governo, e lamentou que o atual Governo não trate a questão das estradas do litoral alentejano de igual forma.
O responsável lembrou, ainda, que todas as pessoas estão expostas ao “muito mau estado do piso” daquelas estradas e que todos reconhecem, mesmo os governantes, admitindo que esperava não ter chegado a este ponto de protesto.
O autarca frisou, também, não compreender o facto de como uma via pública nacional “de tão grande importância” estar na mão de privados e de, até agora, não haver acordo entre Estado e privados, nem pareceres quer do IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) e do Tribunal de Contas.
“Nós todos sambemos que demora oito/nove meses para o processo de concurso público, entre o iniciar [do processo] e a obra. Vamos ter um 2017 sem uma intervenção e a estrada reparada”, acusou.
As obras da A26-1, no traçado da via rápida já existente entre Vila Nova de Santo André e Sines, prevista no contrato da subconcessão Baixo Alentejo, começaram em 2010 e foram suspensas em 2012, tal como a construção da A26, entre Sines e Beja, tendo sido anunciada repetidas vezes a sua retoma, que não chegou a avançar.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou na passada sexta-feira em Sines a retoma da obra na A26-1 e o prazo de conclusão para 31 de janeiro de 2017.
Os utentes aprovaram ainda uma moção à porta do Ministério de Pedro Marques, que posteriormente foi entregue ao chefe do gabinete do secretário de Estado das Infraestruturas, com quem tiveram uma curta reunião que, segundo os manifestantes, não deu quaisquer frutos.
“Infelizmente, parece que já vínhamos preparados para esta reunião. Foi mais do mesmo. Sobre a A26 existe uma grande divergência entre o senhor ministro e o chefe de gabinete do secretário de Estado das Infraestruturas. O ministro foi anunciar na passada sexta-feira, a Sines, o começo das obras no início desta semana, mas só vão começar no início de janeiro de 2017”, disse Dinis Silva, porta-voz das comissões de utentes do litoral alentejano.
No final da curta reunião, Dinis Silva adiantou que, sobre o IC1, “estão a avaliar se devem reconverter a estrada, porque está sob um concessionário e pretendem passar para as Infraestruturas de Portugal”.
“O que acontece é que está tudo na mesma e está tudo parado. E as pessoas ficam na estrada vítimas do seu estado”, acusou, lembrando que agora a comissão de utentes vai reunir-se para decidir novas formas de luta.
Os utentes exigem o início das obras de reparação da infraestrutura rodoviária IC1 e a conclusão da A26-1, onde se inclui a retirada integral de todos os cones de sinalização existentes no troço de estrada entre Vila Nova de Santo André e Sines.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.
Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.
Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.
Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.
Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.
No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.
Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.
A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.
Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.
REGIÕES
MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.
Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.
Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.
No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
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