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NACIONAL

ALERTA: CHUVA, VENTO E NEVE A PARTIR DE DOMINGO

A Proteção Civil emitiu um aviso à população para a possibilidade de cheias, deslizamentos de terra, estradas escorregadias e acidentes da orla costeira devido ao agravamento do estado do tempo em Portugal continental a partir de domingo.

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A Proteção Civil emitiu um aviso à população para a possibilidade de cheias, deslizamentos de terra, estradas escorregadias e acidentes da orla costeira devido ao agravamento do estado do tempo em Portugal continental a partir de domingo.

Segundo o aviso, que cita informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a chuva regressará no domingo, sendo por vezes forte na segunda e terça-feira, em especial nas regiões Centro e Sul. O vento será intenso no litoral e nas terras altas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) acrescenta que pode cair neve no domingo nas serras do Norte e Centro e agitação marítima no litoral a partir de terça-feira.

Face às previsões meteorológicas, a ANEPC avisa para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, de cheias, devido ao transbordo do leito de rios ou ribeiras, de derrocadas ou deslizamentos de terras, de piso escorregadio das estradas, de acidentes na orla costeira, de desconforto térmico devido à intensidade do vento e de desprendimento de estruturas móveis ou arrastamento de objetos soltos.

A ANEPC recomenda, como prevenção, a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas das chuvas, a fixação adequada de andaimes, painéis publicitários e outras estruturas, a adoção de uma condução defensiva, com a redução da velocidade.

A Proteção Civil adverte para o “especial cuidado na circulação na orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros”, evitando a permanência nestes sítios.

As pessoas devem ainda abster-se nestes dias de fazer pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, estacionar viaturas muito próximo da orla marítima e atravessar zonas inundadas para “precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas”.

O mau tempo começa a sentir-se a partir de domingo, devindo a uma frente atlântica. Assim, teremos:

  • Precipitação em especial a partir da tarde do dia 19 de janeiro, domingo, que será por vezes forte nos dias 20 e 21, segunda e terça-feira, em especial nas regiões Centro e Sul;
  • Aumento da intensidade do vento no litoral e nas terras altas;
  • Agitação marítima a partir de terça-feira, dia 21;
  • Possibilidade de queda de neve nas serras do Norte e Centro no domingo, domingo, dia 19.

NACIONAL

CCPJ: NOVOS ELEITOS APÓS MANDATO “IMPOPULAR” DE LICÍNIA GIRÃO

A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

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A Lista A elegeu esta quarta-feira quatro representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), com 143 votos, tendo-se ainda registado 22 votos brancos.

Em comunicado, a CCPJ divulgou terem sido eleitos para o exercício efetivo do mandato para o próximo triénio os jornalistas Alexandra Correia (Visão), Paulo Agostinho (Lusa), Mariana Oliveira (Público) e Alexandra Inácio (JN).

A Lista A, a única que se apresentou a votos e que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, avançou com várias linhas programáticas sob o mote: “Credibilidade do jornalismo / Independência dos jornalistas”.

“A lista A quer ser representativa da classe e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social, com percursos profissionais que refletem a diversidade dos meios e de diferentes grupos empresariais de comunicação social”, lê-se na apresentação da lista, que integrou jornalistas que se estreiam na CCPJ.

A eleição dos representantes dos jornalistas decorreu através de voto eletrónico, entre o dia 20 e esta quarta-feira, e presencialmente, ao longo desta quarta-feira.

As entidades empregadoras nomeiam mais quatro jornalistas para um plenário, que vai eleger o presidente do organismo.

Em outubro, três membros da CCPJ renunciaram aos cargos em divergência com a presidente do órgão, Licínia Girão, segundo exposições ao plenário da entidade a que a Lusa teve acesso.

Depois de Anabela Natário e Isabel Magalhães terem renunciado ao cargo em 24 de outubro, Miguel Alexandre Ganhão apresentou no final do mês de outubro do ano passado a renúncia após reunião do plenário da CCPJ.

Estes três membros foram eleitos pelos jornalistas para o plenário do órgão.

“Não podemos aceitar mais a má gestão da CCPJ nem fazer de conta que nada se passa neste organismo, onde tentámos sempre trilhar o caminho para o qual fomos eleitas pelos nossos pares” e “é precisamente em nome do respeito à instituição, de modo a prevenir o futuro, que nos propusemos explicar neste documento a nossa decisão”, afirmam Anabela Natário e Isabel Magalhães, numa exposição datada de 24 de outubro.

Por sua vez, Miguel Alexandre Ganhão considerou que “o mandato da CCPJ nos últimos tempos tem sido um enorme equívoco”, explicando as razões da sua renúncia.

“Como não se antevê que até ao fim do mandato desta CCPJ seja mudada a orientação desta comissão, e estando eu de acordo com muitos dos reparos feitos pelas vogais Anabela Natário e Isabel Magalhães, não me resta outra alternativa que não seja a renúncia ao meu mandato com efeitos imediatos”, rematou.

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NACIONAL

POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CARTAS COM PÓ SUSPEITO ENVIADAS A VÁRIAS INSTITUIÇÕES

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que está a investigar, após um pedido da PSP, a origem de várias cartas com um pó suspeito no interior enviadas a instituições e órgãos de soberania.

A PJ referiu em comunicado que “face aos factos, encontra-se a investigar, em estreita articulação com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), a origem dos vários subscritos enviados, com idêntica missiva e conteúdo”.

Fonte policial adiantou à Agência Lusa que as cartas foram enviadas à Assembleia da República, presidência do Conselho de Ministros, Campus XXI (a designação da nova sede do Governo), Ministério da Administração Interna e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

“A investigação destina-se a identificar a origem e autoria das cartas, bem como a natureza da substância incluída nas mesmas”, adiantou a PJ no comunicado.

A direção nacional da PSP informou também em comunicado que “hoje, pelas 14:40, respondeu a diversas chamadas de remessa de envelopes suspeitos, designadamente para alguns órgãos de soberania e entidades públicas”.

A PSP adiantou que, através do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo da Unidade Especial de Polícia e do Comando Metropolitano de Lisboa, “reagiu de imediato com equipas especializadas, treinadas e capacitadas para este tipo de ameaça, tendo tido a colaboração da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Judiciária e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”.

Não houve danos materiais nem lesões pessoais a registar, sublinhou a PSP.

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