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ALERTA: TODAS AS ILHAS DOS AÇORES SOB AVISO DEVIDO A PRECIPITAÇÃO FORTE

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos e laranja para todas as ilhas dos Açores devido à precipitação forte registada em toda a região e que deverá continuar nos próximos dias.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos e laranja para todas as ilhas dos Açores devido à precipitação forte registada em toda a região e que deverá continuar nos próximos dias.

Segundo o comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria) estará sob aviso amarelo devido a chuva até às 15:00 locais (16:00 em Lisboa) de hoje, passando para o nível laranja no período entre as 15:00 e as 21:00 e voltando ao amarelo até às 24:00.

A forte precipitação deixou as cinco ilhas do grupo Central – Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira – sob aviso laranja até às 18:00 de hoje, altura em que passa a amarelo, até às 21:00.

Para este grupo, foi também emitido um aviso amarelo referente ao vento, que soprará com direção de sueste, rodando para sul, até às 21:00.

No grupo Ocidental, composto pelas ilhas das Flores e do Corvo, vigora um aviso amarelo entre as 11:00 e as 18:00 referente a precipitação forte.

Em quatro categorias, o aviso amarelo é o segundo menos grave e é emitido em “situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica”, informa o IPMA.

O aviso laranja é o segundo mais grave, seguido apenas do vermelho, e corresponde a uma “situação meteorológica de risco moderado a elevado”.

Em comunicado, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores recomenda que sejam tomadas medidas de autoproteção, como a consolidação de telhados, portas e janelas, ou a limpeza dos sistemas de drenagem.

As autoridades aconselham a que os objetos soltos do jardim sejam guardados em local seguro e que as árvores próximas em risco de queda sejam cortadas ou podadas.

A população deve ainda evitar circular sem necessidade, já que “pode atrapalhar a circulação das forças de segurança ou cair em buracos ocultados por lençóis de água” e, “em locais não pavimentados, as águas podem causar erosão dos solos, levando à queda de muros, taludes, postos, entre outros”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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