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ALFÂNDEGA DA FÉ: AUTARQUIA INICIA COMBATE À VESPA DA GALHA DO CASTANHEIRO

O município de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, iniciou o combate biológico à vespa da galha do castanheiro através da realização de largadas de parasitoides, foi hoje anunciado.

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O município de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, iniciou o combate biológico à vespa da galha do castanheiro através da realização de largadas de parasitoides, foi hoje anunciado.

“Esta intervenção é necessária já que os primeiros focos da praga começaram em 2019, sendo urgente este ano continuar este trabalho, porque o mês de maio é o mais propício para o combate à vespa da galha do castanheiro”, disse à Lusa o presidente da câmara de Alfândega da Fé, Eduardo Tavares.

Um processo de combate à vespa da galha do castanheiro será feito nos próximos dias em articulação com a RefCast (Associação Portuguesa da Castanha, estando prevista 10 a 11 largadas

“O objetivo é agir atempadamente através da luta biológica, apenas permitida no atual estágio fenológico do castanheiro para evitar quebras na produção de castanha”, indicou o autarca transmontano.

A luta biológica contra esta praga consiste na largada dos parasitoides ‘Torymus sinensis’, insetos que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de exterminar a vespa.

Para além da realização das largadas de parasitoides, o município de Alfândega da Fé disponibiliza também um serviço de apoio técnico aos agricultores com o objetivo de mitigar as principais pragas e doenças que atacam os soutos.

“Atentos ao aparecimento de focos da vespa da galha do castanheiro no concelho, principalmente junto a cinco aldeias junto à Serras de Bornes, que se traduz em 500 hectares de soutos, lançamos um alerta aos produtores para que vigiem as suas plantações e que comuniquem a existência de possíveis gomos infetados”, indicou Eduardo Tavares.

Segundo o autarca, este serviço permite que cada produtor tenha um acompanhamento técnico adequado à sua exploração.

A vespa da galha do castanheiro (‘Dryocosmus kuriphilus yasumatsu’) é um inseto minúsculo, originário da China, que ataca os castanheiros, causando a formação de galhas nos gomos e nas folhas.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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