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ALFÂNDEGA DA FÉ: FESTA DA CEREJA (JUNHO DE 2020) FOI CANCELADA

O município de Alfândega da Fé cancelou a edição deste ano da Festa da Cereja, iniciativa que atrai milhares de visitantes a este concelho do Nordeste Transmontano, informou hoje a autarquia.

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O município de Alfândega da Fé cancelou a edição deste ano da Festa da Cereja, iniciativa que atrai milhares de visitantes a este concelho do Nordeste Transmontano, informou hoje a autarquia.

Um comunicado assinado pelo presidente da câmara, Eduardo Tavares, refere que “a autarquia cancelou o evento que este ano iria ter lugar nos dias 12, 13 e 14 de junho e que anualmente” leva “milhares de visitantes ao concelho”.

Sendo a Festa da Cereja “o grande evento do concelho e uma importante montra económica de toda a região”, a câmara salienta que “esta é uma medida difícil” e que “está consciente de todos os constrangimentos que este cancelamento pode causar” aos produtores, aos empresários locais e a toda a comunidade.

“Contudo, a vida das pessoas está em primeiro lugar, é muito mais importante que qualquer evento que o município promova. Neste momento é fundamental assegurarmos a saúde e a segurança da nossa população”, justifica.

A autarquia reconhece que “os próximos tempos vão ser difíceis, de grande exigência e de sacrifícios para todos”, prometendo que o município estará ao lado dos “mais vulneráveis e mais expostos nesta crise”, das famílias confrontadas com o desemprego, “das empresas que viram os seus negócios fechar” e das “instituições de solidariedade e cariz humanitário”.

“Estamos certos de que vamos vencer esta guerra contra o coronavírus e que no próximo ano vamos estar todos juntos na Festa da Cereja 2021”, conclui o comunicado.

A cereja tornou-se no símbolo de Alfândega da Fé, que não é o maior produtor nacional do fruto, mas fez dele uma atração gastronómica e turística.

Há 37 anos que a feira e festa se repetem anualmente, servindo também de montra a outros produtos regionais.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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