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ALGARVE: CENTRO HOSPITALAR VAI FORMAR 182 NOVOS MÉDICOS

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) conta a partir de hoje com 182 novos médicos que vão fazer o internato de Formação Geral e a especialidade na unidade de referência do distrito de Faro, foi hoje anunciado.

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O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) conta a partir de hoje com 182 novos médicos que vão fazer o internato de Formação Geral e a especialidade na unidade de referência do distrito de Faro, foi hoje anunciado.

Dos 182 médicos que hoje participaram nas cerimónias de boas-vindas realizadas nas unidades do CHUA em Faro e Portimão, 134 são internos da Formação Geral e 48 são médicos da Formação Especializada, adiantou o Centro Hospitalar Universitário do Algarve num comunicado.

A mesma fonte indicou que os 48 médicos da Formação Especializada foram colocados, em Faro e Portimão, nas especialidades de “Anestesiologia (2), Cardiologia (1), Cirurgia Geral (3), Doenças Infecciosas (1), Gastrenterologia (2), Ginecologia/Obstetrícia (3), Medicina Física e Reabilitação (5), Medicina Intensiva (3), Medicina Interna (10), Nefrologia (1), Neurologia (1), Oncologia Médica (2); Patologia Clínica (2), Pediatria (3), Pneumologia (1), Psiquiatria (6), Radiologia (2)”.

“No que respeita à Formação Geral, por forma a aprofundar os seus conhecimentos em diversos contextos clínicos, os internos vão desenvolver a sua formação, de forma tutelada, em diferentes especialidades e serviços nas unidades hospitalares de Faro e Portimão e ainda nos Centros de Saúde da região”, esclareceu o CHUA.

Por ocasião da cerimónia de acolhimento aos internos, a presidente do conselho de administração do CHUA, Ana Varges Gomes, destacou a importância do espírito de missão dos médicos no tratamento dos doentes e a necessidade de serem exigentes para darem o seu contributo a medicina.

“Desafiem quem está convosco, desafiem o sistema, sejam a mudança que querem ver no Serviço Nacional de Saúde. Façam o melhor possível, sejam almas inquietas”, afirmou Ana Varges Gomes, citada no comunicado do CHUA.

O diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, também se dirigiu aos novos clínicos internos para sublinhar as “oportunidades de trabalhar num centro hospitalar em crescimento” como é o caso da unidade de saúde algarvia.

Também citado no comunicado, Horácio Guerreiro considerou que, no contexto do trabalho num centro “em crescimento”, os internos “podem fazer a diferença e diferenciar-se tecnicamente”, beneficiando de uma “integração nas equipas através do ensino tutelado” e de uma “importante ligação ao mundo universitário e da investigação”.

Presente na cerimónia de Faro, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, realçou a necessidade de os internos admitidos no CHUA desenvolverem novas competências e a “interação e a comunicação” entre médico e doente, referiu o comunicado do CHUA.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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