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ALJUBARROTA: LAR DA MISERICÓRDIA COM MAIS DE 30 INFETADOS COM COVID-19

Vinte e sete idosos e seis funcionários do lar da Misericórdia de Aljubarrota, em Alcobaça, testaram positivo para a covid-19, estando ainda por conhecer o resultado de mais meia centena de testes, informou a câmara.

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Vinte e sete idosos e seis funcionários do lar da Misericórdia de Aljubarrota, em Alcobaça, testaram positivo para a covid-19, estando ainda por conhecer o resultado de mais meia centena de testes, informou a câmara.

O mais recente foco de infeção de covid-19 do concelho, registado no lar da Santa casa da Misericórdia de Aljubarrota, “está a aumentar e a ramificar para familiares com suspeitas de infeção”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.

Dos 35 idosos do lar, “27 testaram positivo e mais dois aguardam confirmação”, explicou, acrescentando que, no que toca aos trabalhadores da instituição, “há seis positivos”, entre os cerca de 70 testados.

Porém, acrescentou, “falta ainda conhecer, entre hoje e amanhã [quarta-feira], o resultado de mais de meia centena de testes”.

Os números são “preocupantes” para o presidente desta autarquia do distrito de Leiria, que já determinou “o encerramento da creche”, a funcionar no mesmo edifício do lar, mas numa ala separada.

A câmara solicitou a intervenção da GNR “na desinfeção de todo o edifício” e remeteu para quarta-feira, quando forem conhecidos os resultados de todos os testes, o anúncio de “novas medidas” que vão ser decididas em conjunto com as autoridades de saúde.

O foco na Santa Casa foi conhecido no sábado, na sequência do internamento de dois idosos “com patologias respiratórias” no Hospital de Leiria, onde “foram testados com resultado positivo para a covid-19”, disse à agência Lusa o provedor da instituição, José Carvalho.

Os dois idosos, de 72 e 82 anos, “encontram-se internados e estáveis”, informou esta manhã o provedor, esclarecendo que os restantes casos confirmados “estão devidamente isolados”, dependendo a capacidade de resposta da instituição “do número de novos casos que surgirem”.

Além do lar de idosos, a Misericórdia de Aljubarrota tinha em funcionamento as valências de creche e jardim-de-infância, “com entradas e todos os serviços separados”, tendo em comum apenas “os funcionários administrativos”, que ainda não têm resultados conhecidos.

O presidente da câmara, que nos dois últimos dias tem estado reunido com as autoridades de saúde e a Proteção Civil para avaliar o plano de contingência da instituição, tinha anunciado para o final do dia de hoje uma conferência de imprensa, agora adiada para quarta-feira por ainda não serem conhecidos os resultados da maioria dos testes aos trabalhadores.

Segundo o boletim de situação epidemiológica da Comunidade Intermunicipal do Oeste, divulgado às 11:00 de hoje, Alcobaça contava até segunda-feira com 66 casos confirmados, 27 dos quais ativos, 37 recuperados e dois óbitos, faltando ainda registar os novos casos identificados no âmbito deste surto.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 436 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.522 pessoas das 37.336 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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