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NACIONAL

ALMADA: INÊS MEDEIROS DERRUBOU 41 ANOS DE CDU

A socialista Inês de Medeiros reconheceu hoje que a vitória na Câmara da Almada foi surpreendente e atribuiu-a à conjuntura nacional do PS e ao “cansaço” por 41 anos de executivos CDU.

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A socialista Inês de Medeiros reconheceu hoje que a vitória na Câmara da Almada foi surpreendente e atribuiu-a à conjuntura nacional do PS e ao “cansaço” por 41 anos de executivos CDU.

“Claro que surpreendeu. Foi uma belíssima vitória. A CDU tinha maioria absoluta aqui, nunca perdeu a Câmara em 41 anos. Portanto, é, obviamente, uma vitória surpreendente e muito boa”, começou por dizer à agência Lusa.

A deputada do Partido Socialista conseguiu um dos maiores feitos destas autárquicas, vencendo a Câmara de Almada (distrito de Setúbal) à CDU, que governava o município desde as primeiras eleições. Joaquim Judas era novamente candidato à presidência.

“Eu acho que há várias coisas que fizeram a diferença. Uma, obviamente, é que o PS também está com grandes resultados, não é só em Almada. E depois, é também o fim de 41 anos – 41 anos é muito tempo, há um cansaço que se instala”, analisou Inês de Medeiros.

Em clima de festa, a futura presidente do município de Almada sublinhou que, agora que a campanha eleitoral acabou, é preciso que todos trabalhem “em conjunto e por Almada, pelas suas pessoas e pelo concelho, que tem tanta coisa boa, tantas potencialidades”.

O PS vai, contudo, governar a autarquia com um executivo minoritário, já que conseguiu apenas quatro vereadores (31,25%), os mesmos que o PCP (30,93%).

“Temos tempo para ver isso tudo”, respondeu, quando questionada sobre eventuais acordos no executivo.

Inês de Medeiros reconheceu que esta é uma noite muito feliz para si, mas também para o PS: “Há tantos anos que [o partido] aspirava isto, é um prazer enorme dar esta alegria às pessoas”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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