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ALMODÔVAR: PEIXES APARECEM MORTOS NA ALBUFEIRA DA BARRAGEM DA BOAVISTA

Algumas dezenas de carpas de grandes dimensões morreram numa albufeira no concelho de Almodôvar (Beja), que secou, e a câmara, embora sem jurisdição na barragem, está a tentar salvar peixes e a retirar lodo, segundo o presidente do município.

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Algumas dezenas de carpas de grandes dimensões morreram numa albufeira no concelho de Almodôvar (Beja), que secou, e a câmara, embora sem jurisdição na barragem, está a tentar salvar peixes e a retirar lodo, segundo o presidente do município.

“Resolvemos agir por uma questão de ética, de moral, de civismo e por vermos que as entidades não se estavam a entender”, afirmou hoje à agência Lusa António Bota.

A “falta de ação para defender o ambiente” e a ausência de entendimento estavam “a provocar uma situação caótica para a saúde pública, com aqueles peixes todos mortos, a cheirar mal, e uma poluição completa da pouca água da barragem”, acrescentou.

O presidente da câmara referia-se à Barragem da Boavista – na Herdade dos Toucinhos, a cerca de dois quilómetros da sede de concelho -, que o município tem estado a limpar, procurando também salvar peixes vivos.

“Este ano, como foi muito seco e quente, com um verão muito prolongado, a albufeira, que serve para rega e pesca lúdica, secou, só ficou praticamente uma camada de lodo com 1,5 metros”, relatou.

Com pouca água e a qualidade da água degradada, explicou, as carpas que ali existiam, “uma espécie exótica com legislação própria e que não pode ser removida para outras albufeiras”, começaram a morrer, há cerca de um mês: “Morreram umas 40 ou 50 de grandes dimensões, de 10, 12, 15, 20 quilos.”

O autarca disse que a Associação Portuguesa de Carp Fishing (APCF), concessionária da Zona de Pesca Lúdica da albufeira, queria “transferir os peixes para outra barragem, mas o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas [ICNF] não autorizou”, precisamente devido às disposições legais.

Esta semana, apesar de “não ser vista nem achada” neste diferendo, nem “ter jurisdição na albufeira”, a câmara procedeu à retirada de peixes mortos e à limpeza do leito da barragem, em concordância com a Herdade dos Toucinhos, que contribuiu com 10 mil euros, o ICNF e a Agência Portuguesa do Ambiente.

A operação, que deverá terminar na sexta-feira, envolveu também a abertura de “um buraco” na albufeira “onde foram colocadas 10 ou 12 carpas vivas” e que foi cheio com “40 mil litros de água transportados pelos bombeiros, para tentar dar oxigénio aos peixes, para que sobrevivam”.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o ICNF aludiu a “informação errónea” que circula “nas redes sociais sobre a situação que está a impactar centenas de peixes” na albufeira e esclareceu que o organismo “não tem responsabilidade” sobre este “desastre”.

O instituto, que disse ter determinado “em julho a adoção de medidas para impedir [o] desastre ambiental”, revelou que vai participar ao Ministério Público a situação relacionada com a mortandade piscícola “para que sejam apuradas responsabilidades e sejam punidos os responsáveis”.

De acordo com o ICNF, os proprietários da Herdade dos Toucinhos e a APCF foram notificados, em 27 de julho, para apresentarem com urgência medidas para minimizar os impactos na fauna aquícola decorrentes do esvaziamento da barragem, devido à seca extrema, e, em agosto, tendo sido constatada pelo organismo uma densidade piscícola no “limiar máximo aconselhável” face ao volume de água, foi efetuada nova notificação para retirada de peixes.

O ICNF determinou que, até ao passado dia 17, a APCF teria de “iniciar a remoção da totalidade da biomassa piscícola ainda existente na albufeira da Boavista, podendo para o efeito articular-se com o proprietário da Herdade dos Toucinhos, o que não aconteceu”.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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