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ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: PORTUGUESES CONSIDERAM SER UM PROBLEMA SÉRIO

Nove em cada 10 portugueses consideram as alterações climáticas um “problema muito sério”, mais do que na média da União Europeia (UE), indica um estudo hoje divulgado, no qual estes cidadãos revelaram estar a tornar-se mais ‘verdes’.

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Nove em cada 10 portugueses consideram as alterações climáticas um “problema muito sério”, mais do que na média da União Europeia (UE), indica um estudo hoje divulgado, no qual estes cidadãos revelaram estar a tornar-se mais ‘verdes’.

Em causa está um Eurobarómetro hoje conhecido, em Bruxelas, para o qual foram feitas 1.012 entrevistas presenciais em Portugal entre os dias 09 e 22 de abril, e que demonstra que 87% dos inquiridos portugueses classificam as alterações como “um problema muito sério”, contra 11% que o consideram um assunto “relativamente sério” e 1% que o desvalorizam.

As preocupações demonstradas pelos portugueses foram superiores à média da UE (num total de 27.655 cidadãos dos 28 Estados-membros entrevistados neste Eurobarómetro), já que foram menos (79%) os inquiridos europeus que falaram num “problema muito sério”, enquanto 14% apontaram ser um assunto “relativamente sério” e 6% o desconsideraram.

Ainda assim, 23% dos entrevistados europeus falam nas alterações climáticas como o problema mais sério que o mundo enfrenta, percentagem que baixa para 19% nos inquiridos portugueses.

Questionados sobre o que estão a fazer, a nível pessoal, para combater este fenómeno, 74% dos entrevistados em Portugal afirmaram estar a tomar medidas, mais do que a média de toda a UE, que rondou 60%.

Como exemplo das medidas adotadas nos últimos seis meses, os inquiridos portugueses falaram na redução do lixo produzido e num aumento da reciclagem (76%) e ainda na diminuição do consumo de energia através da utilização de eletrodomésticos mais eficientes (42%).

Acresce que quase todos os entrevistados portugueses (96% e 95%, respetivamente) defendem que o Governo deve estabelecer metas para aumentar o uso de energias renováveis até 2030 e apoiar a melhoria da eficiência energética.

Também a quase totalidade destes inquiridos nacionais (97%) disse apoiar o objetivo de a UE se tornar neutra em emissões de carbono até 2050.

Hoje, a Comissão Europeia adotou ainda uma comunicação que reafirma o envolvimento da União com os compromissos ambientais, que serão desde logo apresentados na Cimeira de Ação Climática promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), no final deste mês, em Nova Iorque.

Em conferência de imprensa realizada em Bruxelas após a divulgação dessa comunicação, o vice-presidente do executivo comunitário e comissário para a União da Energia, Maroš Šefčovič, vincou que “o facto de julho [deste ano] ter sido o mês mais quente alguma vez registado torna evidente a necessidade de atuar”.

“Durante todo o verão – e até arriscaria dizer durante todo o ano – temos tido notícias trágicas sobre como o mundo está a mudar drasticamente aos nossos olhos”, acrescentou, aludindo a “exemplos vindos do Brasil, de França, mas também do sul da Europa”.

Já recordando as declarações do secretário-geral da ONU, o português António Guterres, Maroš Šefčovič vincou que Bruxelas está “disposta a fazer mais”.

“Respeitamos na totalidade o pedido feito por António Guterres, de que não devem ser feitos anúncios, mas sim colocados planos em prática”, precisou.

Este responsável revelou ainda que, na cimeira das Nações Unidas, a UE – que está representada pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk – vai sublinhar o seu objetivo de ter neutralidade carbónica até 2050, assumido por 24 Estados-membros, incluindo Portugal.

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POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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Imagem do Porto Canal

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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