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ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS CADA VEZ MAIS AMEAÇADORAS

As alterações climáticas são um problema que se “está a tornar cada vez mais ameaçador”, e segundo Filipe Duarte Santos, ainda se está longe do cumprimento do Acordo de Paris.

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Os progressos no primeiro ano do Acordo de Paris “não são extraordinários” e os países têm de ser mais ambiciosos na redução de emissões para enfrentar um problema “cada vez mais ameaçador”, afirmou hoje o investigador Filipe Duarte Santos.

Especialista em alterações climáticas, Filipe Duarte Santos disse hoje à agência Lusa que “os progressos que se fizeram não são extraordinários”, mas realçou que o Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa foi “realmente um avanço significativo”, porque conseguiu um consenso entre praticamente todos os países do mundo em torno de um problema que “está a tornar-se cada vez mais ameaçador”, sobretudo para as gerações futuras.

O Acordo de Paris, conseguido em dezembro de 2015, entrou em rigor a 4 de novembro de 2016 e pretende reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para enfrentar as alterações climáticas que aumentam a frequência de fenómenos extremos, nomeadamente de calor, mas também avançar na adaptação.

Filipe Duarte Santos, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS), recordou que a ratificação do Acordo foi “de certo modo uma surpresa”, por ter conseguido a adesão de tantos países.

Agora é preciso que os países “efetivamente demonstrem quais são as medidas que estão a tomar no sentido de reduzir as emissões”, ou seja, de cumprir os compromissos a que se propuseram e “os avanços têm sido não muito audaciosos”, explicou.

O conjunto dos compromissos de redução de emissões apresentado em Paris não é suficiente para limitar a subida da temperatura média global a 2º celsius relativamente ao período pré-industrial, nível a partir do qual os cientistas consideram que os efeitos das alterações climáticas serão muito graves.

Alguns países não quantificaram os seus compromissos, o que torna difícil a estimativa, mas ainda assim, o professor jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa referiu que, com as reduções definidas atualmente, haverá uma subida de “cerca de 3º ou mais”.

Por isso, defendeu a sensibilização dos países para serem mais ambiciosos nos compromissos de redução de emissões e espera que na próxima conferência da ONU para o clima, que começa na segunda-feira em Bona, na Alemanha, “se consiga avançar nesse sentido”.

Alguns países estão a trabalhar para cumprir Paris, como a União Europeia que tem um plano para “reduzir drasticamente”, até 80%, as emissões até 2050. Portugal fixou o objetivo de ser um Estado neutro em carbono naquele ano.

O objetivo do Acordo de Paris é que as emissões globais de gases com efeito de estufa, sobretudo de dióxido de carbono, se reduzam a praticamente 5% do que eram em 1990″.

“É um objetivo muito difícil, mas é possível”, defende o cientista.

Filipe Duarte Santos apontou como positivo o crescimento da utilização das energias renováveis em todo o mundo, principalmente a solar, apesar de ainda representarem uma parcela pequena das fontes primárias de energia.

“O custo das células fotovoltaicas tem baixado muito, tornando-as competitivas com outras formas de energia”, especificou.

A decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris “vai dificultar a sua aplicação, mas os diferentes estados federais têm políticas muito diversas” e a Califórnia é um exemplo de ações para uma transição energética para uma economia de baixo carbono, defendeu o especialista.

A saída dos EUA do Acordo “é deplorável, mas não significa que os estados não se encaminhem no sentido de reduzir as suas emissões”, e vai isolar aquele país no mundo já que, até a Nicarágua que não tinha assinado o Acordo, já disse que o vai ratificar, resumiu Filipe Duarte Santos.

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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