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ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS TRÁS BARACK OBAMA AO PORTO

O Coliseu do Porto recebe hoje o ex-presidente dos EUA Barack Obama na conferência “Climate Change Leadership” destinada a debater as alterações climáticas e a lançar um acordo de compromisso por uma economia mais verde e sustentável.

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O Coliseu do Porto recebe hoje o ex-presidente dos EUA Barack Obama na conferência “Climate Change Leadership” destinada a debater as alterações climáticas e a lançar um acordo de compromisso por uma economia mais verde e sustentável.

A intervenção do 44.º presidente dos Estados Unidos da América, que assumiu o combate às alterações climáticas como uma prioridade para os seus mandatos, entre 2009 e 2017, está prevista para as 15:00.

Perante uma plateia de cerca de três mil convidados, Obama abordará a importância de agir perante o problema que representam as alterações climáticas para o mundo e responderá a cerca de 25 perguntas selecionadas.

Segundo o diretor-geral da The Fladgate Parternship, Adrian Bridge, e um dos responsáveis pela organização da Climate Change Leadership Porto Summit 2018, o ex-presidente dos Estados Unidos foi escolhido por duas razões: “tem um currículo bem ligado a esta área da sustentabilidade e alterações climáticas é uma pessoa muito interessada nesta área de responsabilidade humana”.

Antes de Obama sobem ao palco do Coliseu do Porto o ex-vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC na sigla em inglês) das Nações Unidas, e também membro da equipa que ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2007, que falará sobre as recentes descobertas no campo das alterações climáticas.

Irina Bokova, ex-diretora geral da UNESCO, vai descrever como estas mudanças estão a afetar o vale do Douro e o centro histórico do Porto, dois sítios classificados como Património Mundial, e o que pode ser feito para os proteger.

Depois de uma pausa para almoço, durante a qual os convidados não poderão abandonar o Coliseu por imposições de segurança, o presidente da Advanced Leadership Foundation (ALF), Juan Verde fará uma comunicação sobre como o combate às alterações climáticas pode ser positivo para o desenvolvimento económico e o ambiente.

A conferência serve também para o lançamento do Protocolo do Porto, que pede aos seus subscritores que “façam mais do que estão a fazer para ajudar a mitigar e solucionar as alterações climáticas — um problema de toda a humanidade, mas com um impacto direto no setor agrícola”, lê-se no documento a que a Lusa teve acesso.

Visa ainda a criação de uma base de dados com casos de estudo do que pode ser feito e quem pode ajudar, assumindo que as empresas signatárias poderão partilhar as suas histórias de sucesso para que outros possam ter fácil acesso a tais dados.

Adrian Bridge diz que “o conceito é simples. Há um enorme grau de conhecimento já adquirido e não há qualquer vantagem competitiva em manter isso em segredo, já que só se pode combater as alterações climáticas com um trabalho conjunto. É um problema comum que requer uma resposta comum”.

Em entrevista à Lusa antes da “Climate Change Leadership Porto Summit 2018″, o responsável pela empresa proprietária das caves de vinho do Porto Taylor’s, Fonseca, Croft e Krohn explicou que a base do evento é “fazer mais amanhã do que fazemos hoje”.

Adrian Bridge disse já estar agendado um próximo evento destinado à indústria do vinho, o “Climate Change Leadership Conference — Solution for the Wine Industry”, nos dias 06 e 07 de março de 2019, e revelou estar a pensar em fazer outra, em 2021, porque acredita que a partir do Porto, e de Portugal, é possível “liderar o assunto mundialmente”.

LUSA

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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