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ALTICE E ANACOM ‘NÃO SE ENTENDEM’ POR CAUSA DA FAIXA DOS 700 MHZ

A Altice Portugal vai impugnar a decisão da Anacom relativa à alteração das condições associadas ao Direito de Utilização de Frequências (DUF) e reitera que o calendário da migração da faixa 700 MHz da TDT “será impossível de cumprir”.

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A Altice Portugal vai impugnar a decisão da Anacom relativa à alteração das condições associadas ao Direito de Utilização de Frequências (DUF) e reitera que o calendário da migração da faixa 700 MHz da TDT “será impossível de cumprir”.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou em 08 de outubro a decisão do plano de desenvolvimento da migração da rede de televisão digital terrestre (TDT) para libertar a faixa dos 700 MHz, essencial para o arranque do 5G (quinta geração), e o respetivo calendário a ser cumprido pela Meo.

Numa nota de esclarecimento enviado à Lusa, a Altice salienta que “continuam a existir considerações que suscitam muita preocupação e demonstram um grande desnorte”.

E explica: “Desde logo, a alteração que a Anacom introduziu na decisão, face ao SPD [sentido provável de decisão], relativa à alteração das condições associadas ao Direito de Utilização de Frequências TDT”.

Perante isso, “a Altice Portugal já comunicou ao regulador, ao Governo e ao Presidente da República que vai avançar juridicamente com impugnação desta decisão junto do Tribunal Administrativo”, refere a dona da Meo, na nota de esclarecimento.

No que diz respeito ao calendário de migração aprovado — as alterações dos emissores que compõem a rede de TDT começam entre a terceira semana de janeiro e a primeira semana de fevereiro, terminando em 30 de junho de 2020 –, “a Altice Portugal reafirma que se trata de um calendário que será impossível de cumprir, como aliás, desde há um ano, tem vindo a reiterar e justificar repetidamente desde o início da atividade do grupo de trabalho”.

A dona da Meo refere a que, apesar de “ter já desencadeado as ordens de encomenda junto dos seus fornecedores para os novos equipamentos, necessários para a migração de frequências, o período mínimo de quatro meses que medeia entre este momento e a data em que as encomendas são satisfeitas vai levar a que só estejam reunidas condições para iniciar o ‘roll-out’ [desenvolvimento] a partir da segunda semana de fevereiro”.

E isto “no cenário mais favorável”, aponta a empresa.

Além disso, “ao manter a data de 30 de junho de 2020 para o final do processo, a Anacom encurtou o período de ‘roll-out’, eliminando qualquer possibilidade de fazer face a imponderáveis que venham a motivar a suspensão temporária dos trabalhos”, acrescenta.

Ora, “esse calendário da Anacom não inclui qualquer margem para imprevistos, o que só demonstra amadorismo e irresponsabilidade no planeamento”, aponta a Altice Portugal.

Rejeitando “veemente quaisquer responsabilidades por eventuais atrasos no processo de ‘roll-out’ que possam ocorrer por motivos que estão fora do seu controlo, como por exemplo a ocorrência de fenómenos meteorológicos adversos”, a Altice considera que a data de final de junho “não é possível de ser atingida”.

Segundo a empresa, “as suas estimativas apontam para a terceira semana de julho”, o que está “em linha com o calendário já apresentado” pela Altice.

Acrescenta que, apesar de a “Anacom afirmar a flexibilidade do calendário por ela decidido, a Altice Portugal considera mesmo bastante vulnerável face a potenciais atrasos ou imprevistos, o que decorre em grande parte do lançamento tardio do processo de audiência e de consulta pública” para a migração da TDT.

A dona da Meo recorda que “há mais de oito anos” que aguarda ser ressarcida “dos custos devidos pela migração das frequências ocorridas em 2011, no âmbito do dividendo digital 1”.

Nesse sentido, a Altice “já endereçou diretamente ao Governo sobre esta questão”, que classifica como “determinante”, “defendendo a posição que já manifestou na pronúncia ao SPD que antecedeu a decisão de reservar o direito de não iniciar os trabalhos do novo ‘roll-out’ sem que a futura portaria do Governo sobre este assunto já esteja aprovada e publicada e sem que todos os custos incorridos em 2011 já tenham sido ressarcidos”, o que até ao momento não aconteceu.

A empresa “volta a assinalar o apoio ao utilizador TDT como um dos pontos mais frágeis e até irrealista desta decisão, reafirmando as suas preocupações”, reiterando que “rejeita qualquer responsabilização por quaisquer problemas que ocorram no atendimento que presta através da sua linha de apoio à TDT, causados por lacunas e insuficiências no plano desenhado e de suporte ao utilizador no âmbito do processo”.

No seu último ponto, a Altice Portugal “repudia” o que classifica de “ameaça constante que a Anacom refere no seu comunicado, de possíveis tentativas de exploração comercial junto dos utilizadores TDT”.

Para a empresa, “este é mais um exemplo da postura agressiva do regulador para os regulados, e de uma perseguição injustificada visível já há muito aos olhos de todos e que nada abona a um regulador, que deveria situar-se no cumprimento dos princípios de imparcialidade e neutralidade”, remata.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE

O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

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O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.

Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.

O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.

Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.

O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.

O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.

Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.

Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.

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