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ALUNOS CHUMBAM MENOS

Desde o 1º ciclo ao ensino secundário, todos os anos de escolaridade tiveram uma redução nas taxas de reprovação no ano lectivo de 2014/2015. Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Educação mostram que, no ano lectivo de 2014/15, reprovaram menos 37 mil alunos do que no ano anterior. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ALUNOS CHUMBAM MENOS

Desde o 1º ciclo ao ensino secundário, todos os anos de escolaridade tiveram uma redução nas taxas de reprovação no ano lectivo de 2014/2015.

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Educação mostram que, no ano letivo de 2014/15, reprovaram menos 37 mil alunos do que no ano anterior, avança a Renascença.

Este é o segundo ano consecutivo que se regista uma queda no número de chumbos e a boa notícia é que a descida foi em todos os anos de escolaridade.

A taxa de retenção foi de 9,7% o que, em números absolutos, se pode traduzir em quase 115 mil alunos reprovados.

Segundo a Renascença, este é um valor que se aproxima do ano lectivo de 2010/2011, mas que ainda está longe do mínimo, na altura, de 7,5%.

A melhoria mais acentuada verificou-se no 9.º ano de escolaridade, com uma taxa de retenção equivalente a 10,61%, um recorde nos últimos vinte anos.

Porém, é entre os alunos com sete e oito anos de idade que se verifica um maior problema, uma vez que chumbaram 9% das crianças, bem como os alunos do 7.º e 10.º ano (com taxas superiores a 15%).

Do outro lado, de acordo com o Observador, é no 3.º e no 4.º ano que se registam as mais baixas taxas de retenção, 2,25% e 3,9% respectivamente.

Pela primeira vez, a taxa de retenção global do ensino secundário ficou abaixo dos 20%, mais concretamente 18,3% de chumbos.

Segundo o secretário de Estado da Educação, João Costa, é preciso analisar estes números e determinar também quais serão os percursos educativos mais eficazes.

“Perceber, por exemplo, se em termos de comparação de amostra, uma vez que começou a haver mais alunos a serem encaminhados para outros percursos, se temos um dado verdadeiramente comparável com anos anteriores ou se decorre de algum enviesamento decorre dos percursos alternativos que existem”, afirmou o secretário de Estado à Renascença.

Nuno Crato recorda os exames nacionais

Perante estes números, relativos ao ano em que estava responsável pela pasta da Educação, Nuno Crato recordou várias mudanças implementadas pelo Governo PSD/CDS, nomeadamente a existência de novos exames nacionais.

Em declarações à TSF, o ex-ministro considera importante que “o Ensino se adapte a uma política de exigência“, algo que “estava a ser bem feito” no ano de 2014/2015.

“As retenções baixaram em todos os anos de escolaridade e, em alguns casos, atingiram-se os melhores valores de sempre”, destaca o antigo governante.

“Fico contente por se ter confirmado que é possível ao mesmo tempo ter exigência e ao mesmo tempo ter sucesso. E é esse sucesso que interessa”, declara.

“O sucesso administrativo é enganoso e até pode ser prejudicial. Porque se as pessoas pensam que vão ter sucesso de qualquer maneira, trabalhem ou não trabalhem, aprendam ou não aprendam, então essa é uma mensagem muito má para os nossos jovens”, conclui.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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