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NACIONAL

AMNISTIA INTERNACIONAL DENUNCIA ‘SELVA URBANA’ QUE ALBERGA MIGRANTES EM PORTUGAL

As condições em que os migrantes estão a viver nas cidades portuguesas são de uma autêntica ‘selva urbana’, onde se alugam colchões em espaços sobrelotados, denunciou hoje a Amnistia Internacional (AI).

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As condições em que os migrantes estão a viver nas cidades portuguesas são de uma autêntica “selva urbana”, onde se alugam colchões em espaços sobrelotados, denunciou hoje a Amnistia Internacional (AI).

“Vivemos numa selva urbana, onde não há controlo, não há fiscalização por parte de ninguém”, disse à agência Lusa o porta-voz da Amnistia Internacional em Portugal, Pedro Neto, criticando o esvaziamento de meios de várias organizações.

“O fluxo de entrada no país aumentou, mas os meios e as pessoas para gerir essas entradas não aumentou, bem pelo contrário. Há algum tempo vimos a extinção do Serviço de Estrangeiros Fronteiras (SEF) e ela está a implementar-se sem percebermos ainda como é que aquilo que o SEF faz, não só nas portas de entrada no país, mas também pelo território, quem é que vai fazer isso e quem é que vai fiscalizar para proteger as pessoas”, exemplificou o diretor executivo da AI Portugal. “Tivemos muitas organizações que ficaram sem meios”, acrescentou.

Pedro Neto considerou que faltam políticas públicas para dar enquadramento ao crescimento das necessidades de mão-de-obra na agricultura intensiva, mas também na construção civil e no turismo.

Os baixos salários e a atuação de redes de tráfico humano colocam os migrantes numa situação de vulnerabilidade difícil de contornar pelos próprios, notou.

Para o responsável pela Amnistia em Portugal, faltam políticas públicas e organismos com capacidade para acompanhar o discurso institucional de acolhimento de refugiados e migrantes.

Pedro Neto falava à Lusa na sequência do incêndio de sábado no rés-do chão de um prédio na Mouraria, em Lisboa, em que morreram duas pessoas e 14 tiveram de ser assistidas nos hospitais, todas de nacionalidade estrangeira, uma situação passível de replicar-se na cidade e noutras zonas do país onde os migrantes vivem em alojamentos precários, admitiu.

“Isso acontece em muitas cidades; Lisboa, Porto, mas é preciso olhar também com muita atenção para Beja, onde há muitos migrantes a viverem em casas sobrelotadas. É preciso olhar para Faro, onde há muitos imigrantes a viverem em casas sobrelotadas. Lisboa é uma realidade maior que se estende a outros concelhos”, sustentou.

Um estudo do Observatório das Migrações divulgado em dezembro deu conta de que um quinto dos estrangeiros a residir em Portugal vivia em alojamentos sobrelotados.

Segundo o relatório (Anuário Estatístico Anual), a taxa de estrangeiros a residir em Portugal em alojamentos sobrelotados situou-se em 20,3% em 2021, mais um ponto percentual do que no ano anterior.

“Há relatórios sobre a estatística dos estrangeiros em Portugal que dizem que há ainda um número muito significativo de migrantes que não estão sequer inscritos no Serviço Nacional de Saúde”, sublinhou Pedro Neto.

De acordo com o porta-voz da organização de defesa dos direitos humanos, faltam meios à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para “fiscalizar no terreno”, mas também um Código do Trabalho, que é “forte para trabalhadores estáveis e do quadro” e continua “frágil para trabalhadores precários”.

Da mesma forma, o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), enquanto responsável pelas migrações, deve “estar atento e ter meios para estar no terreno”, urgiu.

“E depois, também, uma lei da habitação que salvaguarde aqui muitas questões. Por exemplo, estas questões das habitações partilhadas. Quem faz a política de habitação em Portugal vai sendo a especulação imobiliária e os bancos, com a atribuição de créditos à habitação. O Estado tem-se demitido, não digo de colocar tetos de limite às rendas, porque isso não faz sentido numa economia de mercado, mas de regular com outro tipo de ofertas e de garantias”, defendeu.

De acordo com Pedro Neto, o desafio da fiscalização é “grande” e deve envolver as câmaras municipais: “É um trabalho muito difícil. O país, apesar de ser pequeno, é vasto e precisa de meios. Agora há aqui uma outra realidade que pode ajudar na solução – as organizações que estão no terreno, as organizações locais, as fundações locais, as Instituições Particulares de Solidariedade Social, as Organizações Não Governamentais, as associações, que podem ter – conhecendo a realidade concreta do terreno – um papel mais importante. Precisam é de mais meios e também não os têm”.

NACIONAL

GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

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A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.

A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.

Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.

Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.

Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.

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NACIONAL

DGS PUBLICA RECOMENDAÇÕES PARA DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EM CRIANÇAS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta quinta-feira o referencial para o diagnóstico de tuberculose em crianças, defendendo que a uniformização da metodologia diagnóstica e terapêutica permite detetar precocemente a doença e iniciar o tratamento eficaz.

“A tuberculose na criança representa um desafio no seu diagnóstico e na decisão de tratar”, lê-se no documento publicado pelo Programa Nacional para a Tuberculose da DGS, que é dirigido aos pediatras, médicos de família e especialistas de Saúde Pública, Infecciologia e Pneumologia que trabalham com crianças e, especialmente, com menores com suspeita da doença.

O documento reúne contributos das várias sociedades científicas e estruturas de saúde relevantes da resposta à tuberculose, reforçando o seu papel como guia de orientação na prática clínica, com a atualização de alguns aspetos sobre a tuberculose infantil.

A DGS salienta o desafio de diagnosticar a doença na criança, adiantando que “as manifestações clínicas são frequentemente inespecíficas com consequente atraso no diagnóstico”, sendo a tosse o sintoma mais frequente, podendo apresentar-se de várias formas.

“A suspeita surge pela observação clínica de sintomatologia, como tosse e/ ou febre persistente, em que a tuberculose é um dos diagnósticos diferenciais ou após a identificação da criança como exposta a um caso infeccioso”, refere a DGS.

O documento, publicado do site da DGS, refere que a ocorrência de tuberculose em idade pediátrica “é um indicador de falência dos programas de controlo da doença na comunidade, dado que significa a existência de um caso infeccioso recente na comunidade e a falha na identificação da criança como exposta e candidata a rastreio e tratamento preventivo”.

As crianças, sobretudo até aos cinco anos, apresentam risco acrescido de infeção, ainda que com exposição inferior a 15 minutos e nos primeiros anos de vida.

“O risco de progressão para doença ativa ocorre em 30-40% das crianças com idade inferior a um ano e o risco de evolução para formas graves (miliar ou meníngea) em cerca de 10-20% casos”, lê-se no referencial, que incide maioritariamente sobre a tuberculose pulmonar, a forma de apresentação mais frequente da doença.

A DGS refere que o diagnóstico e a decisão de iniciar tratamento dependem, frequentemente, da conjugação de dados epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e imagiológicos.

Deve ser também elaborada “uma história clínica completa e cuidadosa” da criança na procura de todos os dados que possam contribuir para o diagnóstico, clarificação da clínica e pesquisa de contactos.

A história dos contactos deverá incluir os familiares que convivem com a criança, os contactos na escola e nas atividades extracurriculares, bem como outros contactos como amigos ou vizinhos.

“Deverá ser averiguada história de tuberculose diagnosticada ou suspeita, nomeadamente a presença de tosse persistente e outros sintomas gerais em investigação (febre, perda ponderal), infeção por VIH, alcoolismo e história de viagens a países de elevada incidência de TB)”, recomenda.

A tuberculose mantém-se como uma das 10 principais causas de morte a nível mundial e estima-se que um quarto da população mundial esteja infetado.

Em 2022, foram notificados 10,6 milhões de casos e cerca de 1,3 milhões de mortes, refere a DGS, sublinhando que cerca de 12% dos casos ocorrem em crianças até aos 15 anos.

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