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NACIONAL

ANDRÉ VENTURA DEIXA DE SER COMENTADOR NA CMTV E CORREIO DA MANHÃ

O deputado único e líder demissionário do Chega, André Ventura, deixou de ser comentador do Correio da Manhã e da CMTV, confirmou à Lusa o diretor-geral editorial do grupo Cofina, justificando que “foi uma decisão editorial”.

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O deputado único e líder demissionário do Chega, André Ventura, deixou de ser comentador do Correio da Manhã e da CMTV, confirmou à Lusa o diretor-geral editorial do grupo Cofina, justificando que “foi uma decisão editorial”.

A saída do colunista e comentador desportivo foi avançada pela Visão e confirmada à agência Lusa por Octávio Ribeiro: “Confirmo a saída. Foi uma decisão editorial”.

Questionado se a saída de André Ventura está relacionada com questões políticas, o diretor-geral editorial da Cofina indicou que esteve relacionada com “princípios ditados pelo estatuto editorial do projeto CM”.

Octávio Ribeiro salientou igualmente que “a liberdade de expressão também é manifestação de igualdade entre todos os cidadãos de todas as etnias”.

“No plano pessoal, desejo a André Ventura felicidades. Nada mais há a dizer”, respondeu o diretor-geral editorial do grupo que detém o Correio da Manhã e da CMTV, apontando que a decisão foi efetivada na sexta-feira.

Contactado pela Lusa, também o deputado confirmou a saída e assinalou que a decisão lhe foi transmitida na sexta-feira. “Ficámos a bem”, disse apenas, escusando-se a prestar mais esclarecimentos.

De acordo com a Visão, esta segunda-feira Ventura já não participou no programa televisivo de comentário desportivo “Pé em Riste”, tendo sido entretanto substituído.

Citando Octávio Ribeiro, o Expresso adianta que “foram ultrapassadas algumas linhas vermelhas e também já era altura de repensar os painéis”.

“Não se trata de censura, mas chegou uma altura em que considerámos que as suas posições colocavam em causa direitos previstos na Constituição, como o direito à vida e a igualdade dos cidadãos perante a lei”, disse o diretor ao semanário.

No início do mês, o deputado e ainda líder do Chega anunciou que iria dar entrada na Assembleia da República “um plano específico de abordagem e confinamento para as comunidades ciganas, face à pandemia de covid-19”.

Apesar de ainda não ter entregado nenhum diploma, esta intenção gerou críticas de vários setores da sociedade, incluindo do futebolista Ricardo Quaresma.

O tema chegou ao último debate quinzenal, tendo a coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, dito a Ventura que “as ideias racistas” como o confinamento de ciganos “hão de ir parar ao caixote de lixo de onde nunca deviam ter saído”, e o primeiro-ministro, António Costa considerado que o deputado “foi de trivela” e levou “um baile do Quaresma”.

Há um ano, durante a campanha para as eleições europeias, André Ventura, que na altura era candidato pela coligação Basta, faltou a um debate com candidatos para participar, à mesma hora, no programa da CMTV onde era comentador habitual.

As críticas motivadas por esta escolha levaram o então cabeça de lista a colocar o lugar à disposição poucos dias antes das eleições, mas acabou mesmo por ir a votos.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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