NACIONAL
ANDRÉ VENTURA ‘DESAFIA’ ANTÓNIO COSTA SOBRE PRECÁRIOS E POLÍCIAS
O deputado único do Chega, André Ventura, questionou hoje o primeiro-ministro se tem funcionários precários no seu gabinete, com António Costa a defender que alguns são de confiança política e que alterou a situação “esdrúxula” dos restantes.
O deputado único do Chega, André Ventura, questionou hoje o primeiro-ministro se tem funcionários precários no seu gabinete, com António Costa a defender que alguns são de confiança política e que alterou a situação “esdrúxula” dos restantes.
No debate quinzenal com o primeiro-ministro, André Ventura desafiou ainda António Costa a “pedir desculpa” aos polícias, dizendo ter recebido “centenas de faturas” de agentes que terão comprado material de serviço com o seu próprio dinheiro.
Há quinze dias, o primeiro-ministro já tinha sido confrontado pelo deputado do Chega com a compra de material a custas próprias pelos polícias, tendo sugerido na altura a André Ventura que “mudasse de informador, porque o que tinha era mau”.
“Eu não tenho desculpas a pedir pela simples razão que eu não disse o que o senhor deputado disse que eu disse. A pergunta era se os polícias foram obrigados a comprar: eu não disse que as pessoas não compraram, disse que não foram obrigadas a comprar”, afirmou hoje o primeiro-ministro, defendendo que cabe à cadeia de comando estabelecer quais as necessidades de material “em cada posto, em cada situação operacional.
Em seguida, Ventura disse querer perguntar “olhos nos olhos” a António Costa se tinha ou não precários no seu gabinete, depois de apresentar um plano contra a precariedade.
“Olhe, seguramente o mais precário sou eu, visto que o meu contrato é de quatro anos”, ironizou Costa, salientando que “a lei dos precários não se aplica aos gabinetes”.
Na resposta, o deputado do Chega acusou Costa de “não se importar de ter precários no seu gabinete”, empunhando papéis e dizendo que esses funcionários “têm nomes e vidas”.
O primeiro-ministro deu então uma resposta mais elaborada e apelou até ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, que o deixasse ultrapassar o tempo previsto.
“Desculpará, mas eu agora vou responder: há matérias sobre as quais não posso deixar o senhor deputado Ventura sem resposta”, justificou.
O primeiro-ministro referiu que a lei dos gabinetes foi revista em 2012 – durante um Governo PSD/CDS-PP – e determina que os assessores e adjuntos “são pessoas de confiança política dos membros do Governo”, cujas funções devem estar “estritamente associadas” à manutenção das funções desses governantes.
No entanto, acrescentou, no que respeita ao gabinete do primeiro-ministro, António Costa disse ter verificado “uma situação absolutamente esdrúxula”.
“A inexistência de um quadro de pessoal no gabinete do primeiro-ministro fazia com que qualquer pessoa – desde agentes da PSP a funcionários permanentes da residência oficial – fossem contabilizados como membros do gabinete”, explicou.
Por sua iniciativa, acrescentou, foi criada “uma divisão própria da residência do primeiro-ministro”, onde serão colocados os funcionários públicos que aí prestam serviços e que não dependem de confiança política.
“É absurdo ter de fazer todos os anos despachos a nomear quem está na portaria”, exemplificou, dizendo que funções como esta “não têm de depender da competência e bondade do primeiro-ministro” para verem renovado o seu vínculo.
André Ventura questionou ainda Costa se pretende alterar a periodicidade dos debates quinzenais no parlamento para mensais – considerando tal possibilidade “uma vergonha” -, mas o primeiro-ministro não respondeu.
NACIONAL
GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.
“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.
O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.
Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.
NACIONAL
MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO
O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.
O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.
O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.
O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.
Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.
Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.
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