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NACIONAL

ANO LECTIVO COM DOIS SEMESTRES COM ALUNOS MAIS MOTIVADOS

Nas escolas que optaram pelos dois semestres a grande mudança aconteceu nas salas de aula, onde se tentou substituir a “obsessão pelas notas” pelo prazer de aprender e os professores encontraram alunos mais motivados e menos indisciplinados.

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Nas escolas que optaram pelos dois semestres a grande mudança aconteceu nas salas de aula, onde se tentou substituir a “obsessão pelas notas” pelo prazer de aprender e os professores encontraram alunos mais motivados e menos indisciplinados.

No concelho de Odivelas, todos os estudantes do 1.º ao 12.º ano tiveram no ano passado dois semestres de aulas em vez dos tradicionais três períodos. Além das férias de Natal e da Páscoa, que foram mais curtas, os cerca de 20 mil alunos das escolas de Odivelas puderam gozar algumas pausas extras ao longo do ano.

“Foi muito bom para os miúdos porque tiveram tempo para descansar um bocadinho e voltaram com muito mais ânimo e energia para trabalhar”, contou à Lusa Sandra Torres, professora do 1.º ciclo em Odivelas há mais de 20 anos.

Feitas as contas, o número de dias de aulas foi exatamente igual ao dos restantes alunos do país mas, segundo professores e diretores, registaram-se diferenças nos resultados académicos.

A opção pelos dois semestres não se resumiu a uma alteração de calendário: Há sempre um novo projeto educativo desenhado pelas escolas para tentar aumentar o sucesso académico, adequando as estratégias de ensino aos seus alunos.

Ainda não existe um estudo que avalie os resultados e por isso é através da perceção de quem está nas escolas que se conta a história destes Projetos de Inovação Pedagógica (PIPP). Os professores contactados pela Lusa fizeram um balanço positivo do primeiro ano de aplicação do novo modelo em quase meia centena de escolas do concelho.

“Os alunos estavam mais motivados, participavam mais nas aulas e notou-se um aumento da assiduidade”, contou à Lusa Paulo Bernardo, diretor do Agrupamento de Escolas Moinhos de Arroja, frequentado por cerca de 1.600 alunos.

Com apenas dois momentos de avaliação sumativa, professores e alunos tiveram mais tempo para estar focados em aprender. Antes, “com os três períodos, mal as aulas começavam, já estavam a preparar-se para os testes”, recordou Paulo Bernardo.

“Há tempo para respirar.” As aulas começaram em setembro e só no final de janeiro terminou o primeiro semestre. Durante cinco meses, houve mais trabalhos de grupo, mais apresentações orais, mais portefólios. Tudo contou para a nota final, mas o foco esteve na aprendizagem e não na avaliação.

O professor catedrático e investigador Domingos Fernandes, que tem acompanhado a aplicação do projeto nos oito agrupamentos de Odivelas, explicou que a ideia é substituir a cultura das notas por uma cultura da aprendizagem.

“O mais importante na escola é aprender. A aprendizagem é mais importante do que a nota de um teste”, disse o professor da Universidade de Lisboa e especialista em políticas de educação e formação, reconhecendo que as mudanças de mentalidade são sempre processos morosos.

O especialista em avaliação educacional lamentou que ainda haja “uma certa obsessão com as notas. As pessoas ainda querem é saber de números. Não se preocupam se os alunos aprendem ou não”. Em vez de estarem constantemente a avaliar conhecimentos, os professores preocuparam-se mais com o que os alunos ainda precisavam saber. Nas aulas, trabalharam muito em equipa e, por vezes, a ritmos diferentes.

“Imagine, numa aula de Matemática estão a dar equações de 2.º grau e a professora apercebe-se de que há um aluno que nem sequer sabe fazer equações de 1.º grau. O professor tem duas opções: avaliar negativamente o aluno porque não sabe ou tentar ajudá-lo a avançar”, exemplificou Domingos Fernandes.

A autonomia dada às escolas permitiu adequar o ensino ao grau de dificuldade dos alunos. “Ao conseguirem fazer os exercícios sentem-se automaticamente mais motivados e a assiduidade aumenta”, contou o diretor do agrupamento de Escolas Moinhos de Arroja.

Numa primeira fase, reconheceu Paulo Bernardo, este novo modelo é mais trabalhoso porque a aula passa a estar centrada no aluno e não no docente. Antes as aulas eram mais expositivas, prejudicando quem não conseguia apanhar a matéria. Ao não perceberem, os alunos acabavam, muitas vezes, por se tornar indisciplinados.

A mudança a que aderiu quase meia centena de escolas de Odivelas foi inspirada no desejo de combater os chumbos e aumentar o sucesso académico. Segundo Paulo Bernardo, em apenas um ano diminuiu a indisciplina e a desistência escolar.

LUSA

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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