Ligue-se a nós

REGIÕES

MURÇA: ANTIGA CASA DO SOLDADO MILHÕES VAI SER POLO DE ATRAÇÃO TURÍSTICA

A Câmara de Murça vai criar um centro interpretativo na antiga casa do soldado Milhões, para homenagear e divulgar o herói da Primeira Guerra Mundial e atrair visitantes à aldeia de Valongo de Milhais e ao concelho.

Online há

em

A Câmara de Murça vai criar um centro interpretativo na antiga casa do soldado Milhões, para homenagear e divulgar o herói da Primeira Guerra Mundial e atrair visitantes à aldeia de Valongo de Milhais e ao concelho.

O presidente da autarquia do distrito de Vila Real, Mário Artur Lopes, disse hoje que o projeto visa a recuperação da casa onde viveu Aníbal Augusto Milhais para a instalação de um centro interpretativo onde se possa conhecer a sua história, a vida da época e momentos da Grande Guerra.

Aníbal Augusto Milhais foi um soldado raso que combateu na Primeira Guerra Mundial e ganhou fama quando se bateu sozinho contra os alemães para ajudar à retirada das forças aliadas, durante a Batalha de La Lys.

Milhais acabou por ficar conhecido como o soldado Milhões, um epíteto que nasceu com o elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: “Tu és Milhais, mas vales milhões”.

Aníbal Augusto Milhais morreu aos 75 anos em Valongo, a aldeia do concelho de Murça que adotou o nome de Milhais em sua homenagem. Na quarta-feira assinalaram-se 50 anos da sua morte.

O autarca acrescentou que haverá também um trilho pedestre, pelos percursos percorridos antigamente entre a localidade e a praceta Herói Milhões, na vila de Murça.

O objetivo é criar um “polo de atração turística” para este concelho.

A casa foi cedida pela família de Aníbal Augusto Milhais, o projeto representa um investimento que ronda os 250 mil euros, com financiamento do programa Valorizar, e, segundo Mário Artur Lopes, o concurso público para a obra vai ser lançado “em breve”.

No âmbito da estratégia do município para alavancar o turismo no concelho, vão também ser criados os passadiços do Tinhela, no âmbito de um projeto que contempla uma intervenção junto ao rio e à Estrada Nacional 15 (EN15), de onde sairá um percurso que ligará à vila, com passagem pelo ex-líbris Porca de Murça, pelo pelourinho ou a capela da Misericórdia.

Este projeto foi aprovado no âmbito das medidas de apoio do Douro Histórico e representa um investimento de 170 mil euros.

Mário Artur Lopes classificou o turismo como uma “fonte de desenvolvimento económico que pode alavancar a criação de postos de trabalho” no concelho.

De acordo com o autarca, entre obras em curso ou em concurso público, está previsto concretizar um investimento que ronda os sete milhões de euros no concelho, nos próximos dois anos.

O autarca destacou o aproveitamento dos fundos comunitários disponíveis e elencou a requalificação da Escola EB 2,3 e Secundária como o “maior investimento deste mandato”.

O concurso público para a obra foi lançado pelo preço base de 2,8 milhões de euros e a intervenção inclui a requalificação e modernização dos edifícios, bem como a retirada das placas de amianto das coberturas.

Em fase de concurso público estão também os projetos para a construção do interface rodoviário (570 mil euros) e a recuperação do antigo edifício da Cooperativa de Olivicultores para acolher os serviços operacionais do município (505 mil euros).

O edifício do antigo jardim de infância de Murça vai também ser ampliado e readaptado para substituir o degradado posto da GNR, no âmbito de um protocolo assinado entre o município e o Ministério da Administração Interna (MAI).

De acordo com o MAI, o projeto de execução da obra deverá estar concluído até ao início do próximo ano e o investimento estimado é de 875 mil euros (sem IVA).

Concluído está já, segundo Mário Artur Lopes, o alargamento da zona industrial, uma obra que classificou como “decisiva”, custou 200 mil euros e criou mais 13 lotes para a instalação de empresa.

Na fotografia, a casa do “Soldado Milhões” que agora será transformada num pólo de atracão turística.

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

REGIÕES

OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Online há

em

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

LER MAIS

MAIS LIDAS