NACIONAL
ANTÓNIO COSTA APELA À MOBILIZAÇÃO
O secretário-geral do PS, António Costa, apelou esta tarde, em Berlim, à mobilização contra o “populismo, a xenofobia, o protecionismo e os extremismos”, que se combatem com “a verdade” e se “vencem com resultados”.
O secretário-geral do PS, António Costa, apelou esta tarde, em Berlim, à mobilização contra o “populismo, a xenofobia, o protecionismo e os extremismos”, que se combatem com “a verdade” e se “vencem com resultados”.
Num discurso feito ao início da tarde, na Funkhaus, em Berlim, António Costa sublinhou a importância da mobilização dos socialistas e dos social-democratas.
“Agora que nós já saímos do Procedimento por Défice Excessivo, agora que a Grécia já saiu também, agora é altura de completarmos a União Económica e Monetária. É nos dias de sol que se arranja o telhado e devemos arranjá-lo antes que Salvini e Di Maio nos tragam novos dias de chuva”, sublinhou António Costa.
O secretário-geral do Partido Socialista deu o exemplo português para evidenciar que “a melhor forma de combater o populismo é garantir que há sempre uma alternativa democrática”.
“Claro que a democracia significa por essência compromisso e que a atual fragmentação eleitoral nas democracias liberais europeias exige soluções governativas de compromisso. Vocês aqui na Alemanha têm a Grande Coligação, na Grécia o Alexis Tsipras tem o apoio dos Gregos Independentes, e nós em Portugal temos um acordo parlamentar com partidos à nossa esquerda — o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e o Partido Ecologista “Os Verdes”. Cada um tem a sua experiência”, destacou António Costa.
O líder do PS apontou ainda a “chave do sucesso e da estabilidade” da solução política portuguesa: “Cada um dos partidos manteve a sua identidade própria sem a tentação de ocupar o espaço político dos outros, o que faz com que tenhamos subido não à custa dos nossos parceiros, mas dos nossos adversários.”
António Costa realçou que “mais do que uma moeda única, mais do que um mercado único, a Europa é uma comunidade de valores”.
“Partilhar uma casa comum exige partilhar regras comuns como acontece em qualquer família. Podemos sentar-nos todos à mesa para partilhar uma refeição, mas não temos todos que comer o mesmo. Eu, prefiro um bom Eisbein com chucrute, mas o meu filho, que está de dieta, come peixe cozido e a minha nora um prato vegetariano”, contou o secretário geral socialista, entre os risos da plateia.
Depois do discurso de António Costa, foi a vez do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras falar, realçando também ele a importância de procurar soluções democráticas, evitando os extremismos.
“É a nossa responsabilidade evitar este pesadelo, é muito perigoso, não para os partidos, mas sim para as pessoas. A esquerda precisa de falar o idioma das pessoas (…) as esquerdas precisam de trabalhar juntas”, sublinhou Tsipras.
Os dois discursos, de António Costa e Alexis Tsipras, foram introduzidos por Andrea Nahles, líder do Partido Social Democrata Alemão (SPD).
O SPD, partido que pertence à chamada “GroKo” (Grande Coligação), com o partido de Angela Merkel, a CDU, tem perdido cada vez mais popularidade. Nas últimas eleições regionais da Baviera e de Hesse, o partido caiu perto de 10 por cento nas votações.
Já o partido de extrema-direita alemão, Alternativa para a Alemanha (AfD), tem vindo a ganhar terreno, conseguindo garantir a presença em todos os dezasseis parlamentos regionais alemães.
Hoje e amanhã, o partido de Andrea Nahles, leva a cabo na Funkhaus, em Berlim, uma iniciativa com debates, conferências e ‘workshops’.
LUSA
NACIONAL
LISTA OFICIAL DOS 17 MINISTROS DO GOVERNO DE LUÍS MONTENEGRO
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
A posse dos ministros do XXIV Governo Constitucional está prevista para terça-feira e a dos secretários de Estado para dois dias depois.
A lista de nomes propostos por Luís Montenegro para ministros do XXIII Governo Constitucional é a seguinte:
Primeiro-ministro
Luís Montenegro
Ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros
Paulo Rangel
Ministro de Estado e das Finanças
Joaquim Miranda Sarmento
Ministro da Presidência
António Leitão Amaro
Ministro Adjunto e da Coesão Territorial
Manuel Castro Alemida
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pedro Duarte
Ministro da Defesa Nacional
Nuno Melo
Ministra da Justiça
Rita Júdice
Ministra da Administração Interna
Margarida Blasco
Ministro da Educação, Ciência e Inovação
Fernando Alexandre
Ministra da Saúde
Ana Paula Martins
Ministra das Infraestruturas e Habitação
Miguel Pinto Luz
Ministro da Economia
Pedro Reis
Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Maria do Rosário Palma Ramalho
Ministra do Ambiente e Energia
Maria da Graça Carvalho
Ministra da Juventude e Modernização
Margarida Balseiro Lopes
Ministro da Agricultura e Pescas
José Manuel Fernandes
Ministra da Cultura
Dalila Rodrigues
NACIONAL
LUÍS MONTENEGRO APRESENTA HOJE COMPOSIÇÃO DO NOVO GOVERNO
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresenta hoje ao Presidente da República a composição do seu Governo minoritário, antes de tomar posse na próxima terça-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
Este calendário foi anunciado pelo próprio presidente do PSD, após a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa na qual foi indigitado como primeiro-ministro, na sequência das eleições legislativas antecipadas de 10 de março que deram a vitória à Aliança Democrática (coligação PSD, CDS-PP e PPM).
Nessa altura, Luís Montenegro disse ter expectativa de formar Governo com base na maioria “constituída pelos deputados do PSD e do CDS-PP”, uma vez que não dispõe do apoio de uma maioria absoluta no parlamento.
Montenegro e os ministros do XXIV Governo Constitucional tomam posse na terça-feira e os secretários de Estado dois dias depois.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro cessante, António Costa, depois de um mandato de cerca de oito anos, recebeu Luís Montenegro na residência oficial de São Bento, uma espécie de passagem de testemunho na liderança do executivo.
Já no dia anterior, o PSD e a Iniciativa Liberal informaram que não vão avançar “nesta altura para a celebração de entendimentos alargados”, incluindo os que diziam respeito à formação do novo Governo.
Depois da tomada de posse na próxima semana, o passo seguinte será a apresentação do programa do Governo.
Segundo a Constituição, esse documento com as linhas orientadoras da governação para os próximos quatro anos é submetido à apreciação da Assembleia da República no prazo máximo de dez dias após a sua nomeação, o que deverá acontecer nos primeiros 12 dias de abril.
A Constituição determina também que um Governo só entra em plenitude de funções após a apreciação do seu programa pelo parlamento, se não for rejeitado.
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