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ARIC ACUSA ESTADO DE ‘ALHEAMENTO CRÓNICO’ PARA PROBLEMAS DA RÁDIO LOCAL
A Aric – Associação de Rádios acusou hoje o Estado de “indiferença e alheamento crónico” para com os problemas da comunicação social regional e local, afirmando que a “grande maioria” das rádios locais ficam de foram dos incentivos ao setor.
A Aric – Associação de Rádios acusou hoje o Estado de “indiferença e alheamento crónico” para com os problemas da comunicação social regional e local, afirmando que a “grande maioria” das rádios locais ficam de foram dos incentivos ao setor.
Em comunicado hoje divulgado, a associação refere que, numa nota explicativa do Ministério da Cultura sobre o Orçamento de Estado para 2022 (OE2022), “o Governo esclarece que na verba destinada à comunicação social estão previstos dois eixos fundamentais: um primeiro dedicado ao orçamento da RTP e um segundo que representa a dotação referente aos valores destinados aos Incentivos do Estado à Comunicação Social”, acrescentando: “Mais uma vez, ficam de fora a grande maioria das rádios locais que, devido a regras desadequadas e muito datadas no tempo, não conseguem ano após ano concorrer aos incentivos do Estado”.
A Aric acrescenta que, “como se não bastasse esta indiferença do Governo perante a comunicação social regional e local e numa altura onde, por via da inflação, os apoios valem nominalmente cada vez menos, não foi previsto para 2022, nenhum coeficiente de atualização percentual relativamente ao passado ano”.
“Podemos então concluir que para 2022 o Estado mantém a sua política de afetar recursos à comunicação social regional e local apenas no âmbito da medida de Incentivos do Estado à Comunicação Social, cujos montantes são distribuídos pelo GEPAC e que não sofrem qualquer atualização pelo menos desde o ano de 2020”, afirma.
A “esta indiferença e alheamento crónico do Estado para com os problemas” da comunicação social regional e local, e “muito concretamente para com as rádios locais, podemos somar o facto de no mesmo documento e na secção relativa ao Plano de Recuperação e Resiliência para a Comunicação Social apenas existirem referências ao Serviço Público de Rádio e Televisão e ao “LEME”, ou seja ao Programa de Literacia Mediática para os Media”, acrescenta a associação, que diz lamentar que este ano, mais uma vez, as rádios locais só possam “contar consigo próprias, pois em termos de apoios originários na ‘Bazuca’, o tiro previsto será tão só de ‘pólvora seca'”.
A Aric divulgou esta posição no dia em que o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, foi ouvido no parlamento no âmbito da apreciação, na especialidade, do OE2022.
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GNR E POLÍCIA “ACOMPANHARAM” DE PERTO 12 MILHÕES DE VEÍCULOS
As autoridades fiscalizaram nas estradas portuguesas durante o Natal e o Ano Novo 12,1 milhões de veículos, mais 6,3% face a 2023, e registaram 65.795 infrações, havendo 894 detenções por crime de excesso de álcool.
As autoridades fiscalizaram nas estradas portuguesas durante o Natal e o Ano Novo 12,1 milhões de veículos, mais 6,3% face a 2023, e registaram 65.795 infrações, havendo 894 detenções por crime de excesso de álcool.
Segundo dados divulgados esta sexta-feira numa nota conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR, entre 18 de dezembro de 2024 e 02 de janeiro de 2025, os 12,1 milhões de veículos foram fiscalizados quer presencialmente, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela ANSR, o que representou um aumento de 6,3% face ao período homólogo, em que foram fiscalizados 11,4 milhões de veículos.
Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 11,9 milhões de veículos, dos quais 10,2 milhões (85,8% do total) pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR. Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 37,8 mil circulavam com excesso de velocidade.
No que diz respeito à condução sob efeito de álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa 138 mil condutores, tendo 1.790 apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima permitida, do que resultou um total de 894 detenções (taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l, o que configura crime) e 896 contraordenações rodoviárias (com taxa de álcool no sangue abaixo de 1,2 g/l).
O excesso de velocidade está no topo das infrações, com 37.844 registos, seguindo-se o álcool com 1.790, a falta de carta de condução (363), a falta de seguro obrigatório (1.099), a falta de Inspeção Periódica Obrigatória (3.322), a condução com telemóvel (635), a falta de cinto de segurança ou sistemas de retenção e 19.976 outras não especificadas.
A campanha de segurança rodoviária “O Melhor Presente é estar Presente” contou com a parceria de mais de 368 entidades públicas e privadas, incluindo os governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, que se associaram na divulgação das mensagens através dos seus sites institucionais e redes sociais próprias, rádios locais, regionais e nacionais, redes de publicidade exterior em várias cidades, através de cartazes, entre outros.
Para além dos meios dos parceiros, a campanha também esteve presente em outros formatos, designadamente TV, rádios – nacionais e regionais – imprensa regional, redes sociais, Waze, rede Multibanco, painéis da rede nacional de Estações de Serviço e Painéis de Mensagem Variável nas estradas portuguesas.
“Nesta época, milhares de famílias estiveram envolvidas em acidentes rodoviários. Por essa razão, muitos não estiveram presentes no momento de reunião e de celebração do Natal e do Ano Novo”, salientam as autoridades, acrescentando que “a sinistralidade rodoviária é um fenómeno com elevado impacto social, que se reflete, de forma dramática, na vida das pessoas, sendo também um fenómeno com graves consequências económicas para a sociedade”.
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APAV DIZ TER AJUDADO 6.545 HOMENS/RAPAZES EM 2022 E 2023
Um total de 6.545 homens e rapazes, incluindo 2.176 menores, foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) em 2022 e 2023, representando um aumento de 17,2% em relação ao período homólogo.
Um total de 6.545 homens e rapazes, incluindo 2.176 menores, foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) em 2022 e 2023, representando um aumento de 17,2% em relação ao período homólogo.
Segundo as Estatísticas APAV 2022-2023 — Vítimas no Masculino, hoje divulgadas, “a idade adulta foi a mais propensa à vitimização, com um total de 2.684 vítimas apoiadas”, seguida das crianças e jovens (2.176 vítimas) e pessoas idosas (731 vítimas). Há ainda 954 vítimas cuja identidade se desconhece.
As vítimas apoiadas foram, na sua maioria, de nacionalidade portuguesa (78,7%), e foi nos distritos de Lisboa e Faro que se realizou um maior número de intervenções.
Relativamente à caracterização do autor ou autora do crime e a sua relação com a vítima, a APAV constatou que 39% dos ofensores identificados são homens, sendo que quase 70% tem algum tipo de relação com a vítima: 20,7% estão ou estiveram numa relação de intimidade com a vítima, e 17,3% são pai ou mãe da vítima.
Segundo os dados, 36,8% das vítimas sofreram de vitimação continuada e 30,8% num período de duração até um ano, sendo que em 43% dos casos o crime ocorreu em casa.
Globalmente, a APAV teve conhecimento de um total de 11.104 crimes e outras formas de violência praticadas contra vítimas do sexo masculino.
Entre os crimes identificados, “o mais proeminente” foi o crime contra as pessoas, com quase 10.000 ocorrências, entre as quais 7.556 crimes de violência doméstica, 590 crimes de ofensa à integridade física e 497 crimes de ameaça ou coação.
Houve ainda 383 crimes de injúria/difamação, 337 crimes sexuais contra crianças e jovens e 267 crimes de burla.
A APAV presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes, disponibilizando a Linha de Apoio à Vítima 116 006 que funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 23:00.
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