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ECONOMIA & FINANÇAS

ASSOCIADOS DO MONTEPIO PEDEM MAIS TRANSPARÊNCIA

Um conjunto de associados da Mutualista Montepio reuniu-se hoje em Lisboa para exigir mais transparência, idoneidade e rigor à administração, presidida por Tomás Correia, a menos de seis meses das próximas eleições.

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Um conjunto de associados da Mutualista Montepio reuniu-se hoje em Lisboa para exigir mais transparência, idoneidade e rigor à administração, presidida por Tomás Correia, a menos de seis meses das próximas eleições.

Das eleições dos órgãos sociais da Associação Mutualista Montepio Geral, previstas para dezembro, deve sair “uma alternativa de gestão, profissional, com idoneidade e independência”, defendeu Fernando Ribeiro Mendes, administrador da Mútua, mas que já se afastou publicamente da gestão de Tomás Correia.

Antes disso, considerou, é necessário discutir, uma reforma estatutária, a introdução do voto eletrónico e uma maior participação dos núcleos regionais, entre outras questões.

O administrador da Mutualista Montepio, que escreveu em março um artigo de opinião a afastar-se da gestão de Tomás Correia, disse esperar que o novo Código das Associações Mutualistas, aprovado hoje em Conselho de Ministros, possa dar resposta à exigência de mais transparência.

Também Lúcia Gomes, advogada e associada há 20 anos, considerou que o novo Código traz “mais mecanismos de controlo” e será mais fácil haver transparência.

A supervisão financeira das associações mutualistas passará a competir à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), sendo estabelecido um período transitório de 12 anos, informou hoje o Governo.

Anteriormente, já o economista Eugénio Rosa tinha criticado a atual gestão e alertado que quem suporta os prejuízos de más decisões na Mutualista Montepio são “as poupanças dos associados”.

Estas posições foram transmitidas numa sessão de reflexão mutualista em Lisboa, promovida pelo grupo com o mesmo nome, e que juntou cerca de 50 associados da Mutualista Montepio.

O encontro foi promovido por alguns dos mais de 100 associados que subscreveram uma petição a pedir maior transparência na Mutualista e alteração dos procedimentos nas eleições previstas para dezembro. O documento foi entregue hoje à Mesa da Assembleia-geral.

Entre eles estão personalidades que nas últimas eleições integraram listas de oposição a Tomás Correia, que venceu as eleições, como Bagão Félix (antigo ministro do Trabalho e das Finanças, em governos PSD/CDS-PP) e António Godinho (ex-trabalhador do Montepio e empresário), que em 2015 concorreram pela lista “Renovar o Montepio”, e ainda Eugénio Rosa (economista ligado ao PCP), Carlos Areal e Viriato Silva (atuais membros do Conselho Geral da Mutualista), que integravam a lista ‘Segurança, transparência, confiança na gestão do Montepio: defender o mutualismo”. transparência, confiança na gestão do Montepio: defender o mutualismo’.

Depois das apresentações dos oradores, alguns dos associados presentes também apresentaram as suas posições.

Entre eles Carlos Arial, um dos que organizou o encontro de hoje, defendendo que as associações mutualistas devem ser mais transparentes, considerando também que o novo Código venha a dar resposta essa exigência.

Por sua vez, Manuela Silva, que é vogal do Conselho Geral da Associação Mutualista, disse “destoar” da posição da maior parte dos que falaram, recusando o que considerou ser uma campanha pré-eleitoral.

Nesse sentido, os associados questionaram se estes encontros têm por trás a vontade de criar uma lista às listas de dezembro. Fernando Ribeiro Mendes disse que “há muito caminho para andar”: “Se demos pontapé de saída para as eleições de dezembro, fico contente por ter participado”, afirmou.

Também o secretário-geral da Cruz Vermelha Portuguesa, Alexandre Abrandes, disse esperar que o encontro seja “bola de neve” e que, nas próximas jornadas (que acontecem no Porto), surjam mais pessoas a “querer renovar o Montepio”.

Várias personalidades ligadas a este grupo têm vindo a reunir-se nas últimas semanas para definir objetivos programáticos para a Associação Mutualista Montepio e encontrar pontos em comum dentro de várias tendências com vista a preparar uma lista para a Associação Mutualista Montepio Geral, de oposição ao atual presidente, Tomás Correia.

Em 2015, as eleições para a Associação Mutualista Montepio Geral foram ganhas pela lista liderada por Tomás Correia, com 58,7% dos votos, num processo então muito criticado pelas listas da oposição, que afirmaram que não tiveram todas acesso aos mesmos meios, nomeadamente por não poderem contactar os associados.

A lista de António Godinho avançou com uma providência cautelar para impugnar as eleições, mas sem sucesso.

A Associação Mutualista é o topo do Grupo Montepio, tendo como principal empresa a Caixa Económica Montepio Geral, que desenvolve o negócio bancário, de qual, até meados de 2015, Tomás Correia também era presidente. Atualmente, o presidente do banco mutualista é Carlos Tavares (ex-ministro da Economia do Governo PSD de Durão Barroso e ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Em 2017, a Associação Mutualista apresentou nas contas individuais lucros de 587,5 milhões de euros, bem acima dos 7,4 milhões de euros de 2016.

Na fotografia, Tomás Correia, Presidente da Mutualista Montepio.

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ESCRITÓRIOS E LOJAS 20% MAIS CAROS DESDE 2019

Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

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Os preços de arrendamento e venda de escritórios e lojas cresceram, entre 2019 e 2023, cerca de 20%, sendo que a oferta nestes dois segmentos “mais do que duplicou” no mesmo período, segundo um estudo da plataforma imobiliária Casafari.

Num comunicado, a organização indicou que entre 2019 e 2023, os preços de arrendamento e venda de escritórios subiram 25,8% e 18,2%, respetivamente e os preços de arrendamento e venda de lojas aumentaram 18,8% e 19,1%.

Segundo a Casafari, “a oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019”.

A plataforma detalhou que “os preços de escritórios para arrendar aumentaram 25,8% no território português, passando de um valor médio de 7,8 euros/m2 em 2019 para 9,8 euros/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%)”. Já em termos de oferta “o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em análise”.

O comunicado indicou ainda que “os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram 18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60 euros/m2 em 2019 para 1.310,40 euros/m2 em 2023”.

De acordo com a plataforma, as maiores subidas verificaram-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%), destacando que “no polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador”.

A oferta de escritórios para venda, globalmente, aumentou 35,7%, com os distritos que mais cresceram a este nível a serem Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

Paralelamente, entre 2019 e 2023, os preços de lojas para arrendar subiram 18,8%, “passando de um valor médio de 7,7 euros/m2 em 2019 para 9,2 euros/m2 em 2023”. O maior aumento ocorreu em Beja (+83,3%), tendo Portalegre sido “o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%)”.

A oferta a nível nacional cresceu 74,1%, disse a plataforma, “com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos”. A Casafari destacou que “nenhum distrito registou quebras neste indicador”.

No que diz respeito a venda de lojas, o preço médio a nível nacional cresceu 19,1%, passando de um valor médio de 1.018,30 euros/m2 em 2019 para 1.213,20 euros/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas.

“Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386 euros/m2 vs 2.356 euros/m2)”, salientou.

Em sentido inverso, disse, “Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%)”.

Já a nível de oferta, registou-se um crescimento de 33,5% em Portugal, “com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda”, rematou.

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TARIFA SOCIAL DE GÁS NATURAL MANTÉM DESCONTO DE 31,2% A PARTIR DE OUTUBRO

O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

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O Governo aprovou a manutenção do desconto de 31,2% na tarifa social de gás natural, a partir de outubro, para vigorar no ano gás 2024-2025, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.

“Este despacho é urgente e inadiável, uma vez que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deverá submeter até ao dia 31 de março a proposta de tarifas de gás natural para o ano gás 2024-2025 (outubro de 2024 a setembro de 2025) ao Conselho Tarifário e demais entidades para consulta”, refere o despacho assinado pela ainda secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural mantém-se, assim, nos 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis, não sendo a sua aplicação considerada para efeitos de outros apoios atualmente em vigor.

A tarifa social de gás natural é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética e consiste na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão.

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