NACIONAL
ASSUNÇÃO CRISTAS ADMITIU ‘GERINGONÇA DE DIREITA’ MAS SEM ANDRÉ VENTURA
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, admitiu esta terça-feira ser “perfeitamente possível” e “desejável” os partidos do centro-direita conversarem para a viabilização de uma “geringonça à direita”, da qual apenas excluiria o Chega.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, admitiu esta terça-feira ser “perfeitamente possível” e “desejável” os partidos do centro-direita conversarem para a viabilização de uma “geringonça à direita”, da qual apenas excluiria o Chega.
“Eu sempre disse que, para termos 116 deputados de maioria, faria sentido, depois das eleições, ter uma coligação com aqueles que elegerem. Devo dizer que desses todos, parece-me que há um que está a mais, que é o Basta, mas com os outros todos acho que é perfeitamente possível conversarmos, e desejável”, afirmou Assunção Cristas, referindo-se ao partido Chega, liderado por André Ventura, que, nas europeias, encabeçou a coligação Basta.
A líder do CDS falava em resposta a uma pergunta de um espetador da TVI24, no programa “Tenho uma pergunta para si”, colocada por escrito, questionando: “O que é que acha de uma geringonça à direita com PSD, o CDS, a Aliança, o Chega e a Iniciativa Liberal?”
“Não sei se vão eleger, se não vão eleger, eu espero que o CDS eleja e que eleja muito para poder ter um peso e uma contribuição forte nessa maioria de 116 deputados. Mas, sim, aquilo que existe agora à esquerda, um dia, agora, em 2019, pode acontecer no espaço político do centro-direita”, acrescentou Assunção Cristas.
A líder do CDS-PP recusou também que ela própria e o partido tenham estado “de férias” durante a greve dos motoristas de matérias perigosas, referindo que os centristas tiveram intervenção, embora sem o protagonismo da líder, agindo em equipa.
Assunção Cristas sublinhou que, desde a Páscoa, quando os motoristas de matérias perigosas realizaram um primeiro protesto, o CDS tem vindo a defender uma atualização da lei dos serviços mínimos.
“Chegámos a agosto, tivemos mais uma greve e o Governo aproveitou-a para ter um grande protagonismo. Nós não achámos útil estar a aparecer aí, eu, porque outros apareceram. O CDS esteve presente, e esteve presente a falar dos serviços mínimos e a falar da necessidade de rever a lei da greve. Felizmente, o partido não é de uma pessoa apenas, é de uma equipa e ela esteve muitíssimo presente”, declarou.
No programa da TVI e da TVI24, em que foi questionada quer por jornalistas, quer através de perguntas de cidadãos, mas também por representantes de sindicatos e associações, a presidente do CDS recusou quantificar um resultado eleitoral nas eleições legislativas de 6 de outubro que constitua um “patamar de sobrevivência” à sua liderança.
Apesar de falar em ambição, Cristas também dramatizou: “Sabemos o que estamos a combater. Estamos a combater uma maioria de dois terços à esquerda, uma maioria de revisão constitucional, de mudança de juízes do Tribunal Constitucional, de nomeação de cargos da justiça”, disse.
Sobre o despacho à lei da identidade de género, a presidente do CDS rejeitou que o partido tenha contribuído para criar “ruído” sobre a matéria, e, confrontada pela jornalista Constança Cunha e Sá, não se pronunciou sobre posturas que dirigentes centristas tiveram nas redes sociais, como a divulgação de material pornográfico para ilustrar publicações, ou o truncar do conteúdo do despacho pelo presidente da Juventude Popular.
“Achamos que este despacho criou grande ruído e que a forma de tratar estas situações é entre os pais, as crianças, as escolas, na intimidade, e na discrição em que estas situações devem ser tratadas”, afirmou, reiterando uma posição assumida na segunda-feira.
Assunção Cristas sublinhou também a importância da autonomia das escolas: “Faz-me um bocadinho de impressão de que haja um despacho da 5 de Outubro a tratar de uma situação que tem a ver com 200 crianças”.
“A autonomia das escolas serve para isso”, declarou, considerando que se tratou de um “despacho desastroso” e dizendo que, para o CDS, “é essencial que todas as crianças tenham tranquilidade e tenham a sua situação tratada entre pais, escola e professores”.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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