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ATIVISTAS PROTESTAM SEXTA-FEIRA CONTRA CORRIDA DE TOUROS EM BAIÃO

Ativistas antitouradas concentram-se na tarde de sexta-feira em Ingilde, concelho de Baião, num protesto contra a corrida de touros agendada para aquela altura e para aquela localidade, informou hoje o Movimento pela Abolição da Tauromaquia em Portugal (MATP).

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Ativistas antitouradas concentram-se na tarde de sexta-feira em Ingilde, concelho de Baião, num protesto contra a corrida de touros agendada para aquela altura e para aquela localidade, informou hoje o Movimento pela Abolição da Tauromaquia em Portugal (MATP).

O protesto anunciado para aquela freguesia do interior do distrito do Porto é promovido, segundo um comunicado do MATP, “em prol de uma sociedade mais justa e compassiva, que se orgulhe pelo respeito e pela vida do outro, independentemente de ser animal humano ou não humano”.

O MATP diz contar com a presença no protesto da população de Baião, concelhos vizinhos e de figuras da sociedade civil como o maestro António Vitorino de Almeida, a deputada do Bloco de Esquerda Maria Manuel Rola e autarcas do PAN — Pessoas-Animais-Natureza.

A corrida de touros, integrada nas festividades de São Bartolomeu, está a ser contestada também nas redes sociais e o blogue “Arco de Almedina” pede a todos os leitores que enviem ao presidente da câmara, Paulo Pereira, cópia de uma carta que elaborou contra a realização do evento.

“Massacrar animais gratuitamente para entretenimento não é próprio de sociedades evoluídas e embaraça muitos portugueses face a uma Europa que se distancia cada vez mais de práticas bárbaras e que causam sofrimento a seres sencientes”, afirma a missiva.

É ainda “uma prática perigosa para os seres humanos” e “a comprová-lo estão os incontáveis casos de lesões graves e muitas fatais entre os seus intervenientes”, sublinha.

Fonte da Câmara de Baião confirmou à agência Lusa a entrada nos serviços autárquicos, a 19 de agosto, de um pedido de licenciamento para instalação de um recinto tauromático itinerante num terreno privado, em nome de uma empresa.

“Está tudo legal, não há como impedir a sua realização”, disse a fonte.

Além disso, a fonte revelou que técnicos da autarquia e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária realizaram hoje uma vistoria ao local, estando tudo “conforme a lei”.

“A câmara municipal não pode indeferir um pedido desta natureza se ele estiver devidamente instruído, com todos os documentos exigidos para o efeito, de acordo com a lei”, sustentou.

Em 2016, uma corrida de touros igualmente anunciada para Ingilde e também no âmbito das festividades de São Bartolomeu, acabou por ser cancelada uma vez que, confirme indicou então a associação Prótoiro, a câmara municipal não concedeu as licenças necessárias.

Uma nota publicada na altura pela Prótoiro indicava que a praça de touros portátil não tinha curros, “algo que é imperativo de acordo com o Regulamento do Espetáculo Tauromáquico”.

O cartaz da corrida de touros anunciada para sexta-feira inclui os cavaleiros Marcos Bastinhas, Miguel Moura e Soraia Costa, sendo lidados pelos Forcados Amadores de Coruche e de Coimbra, e seis touros da ganadaria São Martinho.

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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