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MONTALEGRE: AULAS SUSPENSAS DEVIDO À NEVE

Os transportes escolares estão suspensos hoje em Montalegre devido à queda de neve, deixando em casa cerca de 600 alunos, disse fonte o comandante dos bombeiros.

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Os transportes escolares estão suspensos hoje em Montalegre devido à queda de neve, deixando em casa cerca de 600 alunos, disse fonte o comandante dos bombeiros.

“Foi decidido, por volta das 07:00, não haver aulas, porque ainda continuava a nevar com alguma intensidade em algumas zonas mais altas, onde a possibilidade de os autocarros saírem era praticamente nula”, afirmou à agência Lusa Miguel Monteiro.

O responsável disse que as estradas do concelho estão transitáveis, mas foi uma decisão tomada por “mera precaução e segurança” porque se trata de grandes autocarros, que têm mais dificuldade em circular.

Hoje, sem aulas ficam cerca de 600 alunos da escola secundária Doutor Bento da Cruz, a escola secundária do Baixo Barroso e escolas Básicas de Montalegre, Salto e Cabril, bem como para a Cooperativa de Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão (CACI) Montalegre.

O comandante disse que no terreno estão quatro limpa-neves nas zonas mais altas do concelho, quer em Pitões das Júnias, quer em Padornelos, junto à serra do Larouco, estando mais dois a atuar nas artérias da vila.

Outras equipas estão a espalhar sal pelas estradas.

Em comunicado a Proteção Civil Municipal de Montalegre disse que a “evolução do estado do tempo está a ser acompanhada em permanência, sendo que as corporações de bombeiros do concelho (Montalegre e Salto), bem como as equipas camarárias, estão no terreno para o mais rapidamente possível, repor as condições de segurança para a normal circulação nas vias, assegurando a mobilidade de todos”.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o distrito de Vila Real sob aviso amarelo, desde as 07:30, devido à queda de neve acima dos 800 metros, com acumulação acima de 1.000 metros.

Pelas 18:00 o aviso é elevado a laranja, até às 09:00 de sábdo, de acordo com o IPMA.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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