REGIÕES
AUTARCAS DE VILA POUCA DE AGUIAR NA JUSTIÇA
Uma juíza de instrução resolveu levar a julgamento o atual e o anterior presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar pelos crimes de abuso de poder, prevaricação e participação económica em negócio, disse fonte do tribunal. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Uma juíza de instrução resolveu levar a julgamento o atual e o anterior presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar pelos crimes de abuso de poder, prevaricação e participação económica em negócio, disse fonte do tribunal.
O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, o anterior autarca, Domingos Dias, e um terceiro arguido, que desempenhava as funções de chefe da divisão financeira, vão ser julgados no tribunal de Vila Real, por um coletivo de juízes, não estando, no entanto, ainda marcada a data de início do julgamento.
O despacho de acusação do Ministério Público (MP) foi feito em maio do ano passado, mas os arguidos requereram a abertura da instrução para uma reavaliação do processo e, segundo confirmou à agência Lusa fonte do tribunal de Vila Pouca de Aguiar, a juíza decidiu levar o caso a julgamento nos “exatos termos da acusação”.
Contactada pela Lusa, fonte da Câmara de Vila Pouca de Aguiar disse apenas que o presidente Alberto Machado “aguarda com serenidade” o desenrolar do processo.
Por sua vez, Domingos Dias afirmou que só se vai pronunciar depois do julgamento.
Segundo a acusação do MP, os factos terão ocorrido entre 2010/2011, anos em que Alberto Machado (PSD) – presidente da autarquia desde 2013 – era vice-presidente e vereador com o pelouro do urbanismo, enquanto Domingos Dias (PSD) ocupava o cargo de presidente deste município do distrito de Vila Real.
O processo tem um terceiro arguido que, à data dos factos, desempenhava funções de chefe da divisão municipal de aprovisionamento e património da Câmara de Vila Pouca de Aguiar e está acusado de abuso de poder.
A tese do MP sustenta que Domingos Dias e o chefe de divisão municipal mantinham entre si, à data dos factos, “relações de proximidade pessoal” com o administrador da Sociedade B&B, sediada na Guarda, “mercê das afinidades pessoais, profissionais e socioeconómicas”.
Em junho de 2011, a autarquia abriu um concurso público para o “Levantamento arquitetónico e topográfico e Estado prévio de renovação do edifício do Hotel Universal das Pedras Salgadas”, com um preço base de 160 mil euros, assinado e autorizado por Domingos Dias.
Porém, segundo o MP, “esta prestação de serviços coincide com outra já prestada pela B&B, em maio de 2010, desta feita já não sob o nome de ‘reabilitação/requalificação’, mas sim, de projeto de ‘renovação’ daquele espaço, alternando-se a designação a fim de confundir e passar a ideia de realidades distintas, o que não corresponde à verdade”.
A acusação frisa que o então presidente do município, Domingos Dias, “sabia ser excessivo” os 160 mil euros do preço base “para o tipo de trabalho a efetuar”, que já havia sido realizado antes do anúncio do concurso público, ao qual se candidataram 28 empresas, mas admitidas apenas 19 propostas.
“O concorrente B&B venceu o concurso, conforme fora estabelecido entre os arguidos Domingos Dias e António Lameiras, tendo-lhe sido adjudicada a prestação de serviço por 147.600 euros, ou seja, o dobro do custo estimado, o que veio causar o correspondente prejuízo ao erário público e um benefício à sociedade adjudicatária, a B&B”, refere o MP.
O despacho de adjudicação e o contrato celebrado com esta empresa foram assinados pelo arguido Alberto Machado, na qualidade de presidente, em substituição.
Para o MP, os trabalhos adjudicados à data de abertura do concurso já haviam sido prestados e o mesmo serviu, apenas, para regularizar a situação.
A investigação teve origem numa denúncia anónima e a acusação foi proferida pelo Ministério Público junto do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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