REGIÕES
AUTARQUIA DE VILA REAL VAI REQUALIFICAR A AVENIDA CARVALHO ARAÚJO
A Câmara de Vila Real vai lançar em breve o concurso público internacional para a requalificação da principal avenida da cidade, a Carvalho Araújo, num investimento de 1,9 milhões de euros, disse hoje o presidente da autarquia.
A Câmara de Vila Real vai lançar em breve o concurso público internacional para a requalificação da principal avenida da cidade, a Carvalho Araújo, num investimento de 1,9 milhões de euros, disse hoje o presidente da autarquia.
O procedimento foi aprovado na reunião de câmara descentralizada que decorreu na segunda-feira à noite na freguesia de Folhadela.
O presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, afirmou ter a expectativa que, depois de decorrerem os trâmites do concurso público internacional, a obra na principal avenida da cidade tenha início até ao final deste ano ou no primeiro trimestre de 2020.
“É uma obra emblemática, sobretudo porque melhora consideravelmente a mobilidade, e estamos certos que melhorará o usufruto por parte da população daquele espaço nobre e que é a sala de visitas de Vila Real”, afirmou.
A artéria localiza-se no centro histórico da cidade e sobe da praça do município para o edifício do tribunal. Atualmente, o trânsito sobe pelo lado direito e desce pelo esquerdo, possuindo no meio uma área de jardins com bancos.
A intervenção prevê a concentração do tráfego, nos dois sentidos, no lado esquerdo (poente), transformando todo o lado direito (nascente) numa praça para fruição da população, com espaços verdes e bancos, e para a realização de eventos.
Relativamente a alguns dos principais ícones da avenida, como a fonte localizada em frente ao edifício do tribunal, será transferida para perto da Sé, lugar onde esteve originalmente, mantendo-se no mesmo sítio a estátua do Carvalho Araújo.
O projeto da avenida Carvalho Araújo está incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Vila Real que prevê um investimento global de 17,2 milhões de euros, financiados por fundos comunitários, e deverá estar concluído em 2022.
Na reunião de câmara foi também aprovado lançar o concurso da obra de requalificação do quarteirão envolvente do tribunal, bem como foram aprovados os projetos para a musealização da central hidroelétrica do Biel e da loja do cidadão.
O investimento global para todas estas intervenções ronda, segundo Rui Santos, os “seis milhões de euros”.
O autarca referiu que, para a loja do cidadão, será efetuada uma candidatura a fundos comunitários. Esta loja ficará localizada num edifício no centro da cidade, que será alvo de obras de adaptação.
O autarca adiantou que estão também a decorrer negociações com o seminário de Vila Real para a aquisição, por cerca de 500 mil euros, de um terreno junto àquele edifício, onde será construído um parque de estacionamento de 280 lugares.
“Tudo isto significa que Vila Real continua, de facto, a avançar e que, se tudo correr bem, nos próximos dois a três anos concretizaremos a nossa promessa de virar Vila Real do avesso”, afirmou.
O vereador da oposição na Câmara de Vila Real António Carvalho (PSD) afirmou que discorda com a intervenção na avenida Carvalho Araújo por “não estar a ser acautelada a questão do estacionamento, que é tão necessário em Vila Real”, e salientou a supressão de lugares naquela artéria.
António Carvalho defendeu também que devia ser ampliado o atual parque de estacionamento subterrâneo existente naquela zona.
Quanto à loja do cidadão, o vereador explicou que o PSD é favorável à sua instalação, no entanto criticou “o excessivo encargo com as obras e com as rendas para a câmara de Vila Real”.
O custo das obras de adaptação deverá rondar o um milhão de euros e a renda mensal é, segundo o responsável, de “11 mil euros”.
Relativamente ao seu funcionamento, lamentou que esta “não tenha o verdadeiro espírito” da loja do cidadão, já que vai centralizar os serviços e levar ao encerramento dos atuais locais de funcionamento.
LUSA
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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