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AVEIRO: COMBOIO HISTÓRICO REGRESSA À LINHA DO VOUGA NO DIA 12 E ATÉ OUTUBRO

A CP anunciou esta sexta-feira que vai retomar no dia 12, de forma regular, as viagens no “Comboio Histórico do Vouga”, entre Aveiro e Macinhata do Vouga, a bordo das cinco carruagens históricas, tracionadas pela locomotiva diesel.

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A CP anunciou esta sexta-feira que vai retomar no dia 12, de forma regular, as viagens no “Comboio Histórico do Vouga”, entre Aveiro e Macinhata do Vouga, a bordo das cinco carruagens históricas, tracionadas pela locomotiva diesel.

Todos os sábados e até 9 de outubro, o comboio partirá da Estação de Aveiro às 13h40, com destino a Macinhata do Vouga, efetuando uma paragem em Águeda, para entrada de passageiros.

A composição vai permanecer cerca de hora e meia em Macinhata do Vouga, para um programa que inclui uma visita ao Museu Ferroviário, animação de um grupo de danças e cantares tradicionais e uma exposição de produtos típicos da região.

No regresso, a partida do comboio é feita pelas 16h25, com paragem em Águeda, durante cerca de 27 minutos, num programa que inclui uma visita guiada ao centro histórico da cidade e à zona ribeirinha.

Em maio, a CP realizou quatro viagens especiais na Linha do Vouga com o comboio histórico, mas com uma locomotiva a vapor, que no verão é substituída pela locomotiva a Diesel para evitar o risco de propagação de fogos florestais.

Nos dias 8 e 9 de maio, a uma antiga locomotiva a vapor, construída pela casa alemã Henschel & Sohn, foram atreladas carruagens “Napolitanas” fabricadas em Nápoles, na década de 30 do século passado, recentemente recuperadas.

Mais tarde, a 15 e 16 de maio, a mesma locomotiva recebeu uma carruagem construída no Barreiro, em 1908, e mais três carruagens históricas de madeira, construídas na Bélgica (1908), Alemanha (1925) e em Portugal (1913), nas oficinas do Porto.

Devido à pandemia de Covid-19, o Comboio Histórico do Vouga não circulou em 2020.

Em 2019, em 15 circulações, teve uma ocupação de 76%, segundo dados avançados pela CP.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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