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AVEIRO: NOVE CONDENADOS POR TRÁFICO DE DROGA COM ‘RECURSO’ A CRIANÇAS

O Tribunal de Aveiro condenou hoje nove pessoas, quatro delas com penas de prisão efetivas, acusadas de pertencer a uma rede de tráfico de estupefaciente, que chegou a usar crianças para entregar droga aos consumidores, absolvendo dois dos acusados.

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O Tribunal de Aveiro condenou hoje nove pessoas, quatro delas com penas de prisão efetivas, acusadas de pertencer a uma rede de tráfico de estupefaciente, que chegou a usar crianças para entregar droga aos consumidores, absolvendo dois dos acusados.

Os arguidos, quatro homens e sete mulheres, com idades entre os 19 e 55 anos, respondiam por crimes de tráfico de droga, tráfico de menor gravidade e detenção de arma proibida.

Três dos arguidos estavam acusados de utilizar os filhos menores na entrega da droga aos consumidores, mas o tribunal só deu como provado esse facto relativamente a um deles.

O arguido mais velho que se encontra detido a cumprir uma pena de prisão de sete anos por tráfico de droga, foi condenado a uma pena única de seis anos e nove meses por um crime de tráfico de droga e outro de detenção de arma proibida.

Outros três arguidos que estavam em prisão preventiva foram condenados a penas efetivas que variam entre os três anos e meio e os sete anos e nove meses de prisão.

O coletivo de juízes aplicou ainda penas suspensas a outros cinco arguidos, entre os quais a filha do principal arguido que à data dos factos tinha apenas 17 anos, e que foi punida com uma pena de nove meses de prisão, suspensa pelo período de um ano.

O juiz presidente explicou que esta arguida beneficiou de uma atenuação especial de pena, tendo o coletivo determinado a não transcrição da sentença no seu registo criminal para efeitos laborais.

Seis dos arguidos terão ainda de pagar um valor global de mais de 135 mil euros ao Estado correspondendo à vantagem patrimonial obtida com a prática dos factos.

O Tribunal revogou a medida de coação de duas arguidas que foram condenadas em pena suspensa e que estavam em prisão preventiva.

Uma outra arguida que também estava em prisão preventiva saiu em liberdade do Tribunal, apesar de ter sido condenada numa pena efetiva, mas terá de se apresentar na esquadra policial na sua área de residência duas vezes por semana.

Após a leitura do acórdão, o juiz presidente dirigiu-se aos arguidos, notando que a maioria pertence à mesma família de etnia cigana, que surge muito associada a este tipo de crimes, dizendo-lhes que está nas mãos deles “contrariar este sentimento da comunidade”.

“Seria um passo em frente e algo importante para retirarmos desta audiência”, disse o magistrado.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos vinham-se dedicando, pelo menos desde janeiro de 2019, à venda de heroína, cocaína e haxixe a outros revendedores e a consumidores que os procuravam para o efeito, em vários locais dos municípios de Aveiro, Ílhavo, Águeda e Mira.

Os arguidos foram detidos em julho de 2020, durante uma operação da Polícia Judiciária que incluiu a realização de 37 buscas, tendo sido apreendido diverso produto estupefaciente, nomeadamente liamba, haxixe e cocaína, bem como algumas armas de fogo, caçadeiras, pistolas e diversas munições.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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