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AVEIRO: TENENTE-CORONEL JOÃO FERNANDES ASSUME O COMANDO TERRITORIAL DE AVEIRO

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O tenente-coronel João Fernandes tomou esta segunda-feira posse como comandante do Comando Territorial de Aveiro da GNR, sucedendo a Maximiano Vaz Alves, que esteve no cargo durante dois anos e nove meses.

A cerimónia de transferência de comando foi presidida pelo comandante-geral da GNR, Rui Clero, que aproveitou a ocasião para salientar a “entrega e a abnegação” do coronel Vaz Alves e dos militares deste comando, aquando da “desafiante” necessidade de se implementar a cerca sanitária no município de Ovar, em virtude da Covid-19.

Rui Clero destacou ainda os resultados operacionais obtidos durante o seu comando, relevando as cerca de 93 mil patrulhas realizadas e as mais de 400 ações de sensibilização levadas a cabo em 2000 e no primeiro semestre do corrente ano que, assentes no “rigoroso policiamento comunitário e de proximidade”, têm contribuído para uma “tendencial redução” dos índices de criminalidade.

O comandante-geral da GNR desejou ainda as “maiores felicidades” a João Fernandes, que esta segunda-feira formalmente inicia funções como comandante do Comando Territorial de Aveiro, mostrando-se convicto que o mesmo saberá alcançar os “exigentes” objetivos estabelecidos, promovendo uma Guarda “mais forte, coesa e ciente da sua responsabilidade social”.

No seu discurso, o novo comandante da GNR de Aveiro disse que pretende apostar na humanização das relações interpessoais, tanto no interior da instituição, como nas relações com as populações.

“A Guarda é uma força humana, próxima e de confiança e é com base nessa trilogia que pretendo exercer o meu comando”, afirmou.

Natural de Coimbra, o tenente-coronel João Fernandes, de 51 anos, é licenciado em Ciências Militares, na especialidade de Segurança (GNR), pela Academia Militar.

Entre outras habilitações académicas, possui a Licenciatura em Direito, pelo Instituto Superior Bissaya Barreto, e o Mestrado em Direito e Segurança, pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. É ainda Auditor de Segurança Interna.

Ingressou no quadro permanente da GNR em 1993, tendo sido comandante de Pelotão no Regimento de Infantaria, comandante do Destacamento Territorial de Pombal e comandante do Centro de Formação da Figueira da Foz — Escola da Guarda, entre outras funções. Na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações.

O comando territorial de Aveiro da GNR cobre uma área de cerca de 2.800 quilómetros quadrados e abrange uma população a rondar os 500 mil habitantes, sendo o seu efetivo de cerca 1.200 elementos, entre militares e civis, apoiados por perto de 300 viaturas.

Integra seis Destacamentos Territoriais, dois Destacamentos de Trânsito, um Destacamento de Intervenção, 29 Postos Territoriais, um Posto de Trânsito e um Posto Fiscal.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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