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ECONOMIA & FINANÇAS

BANCO DE PORTUGAL: PROCESSOS DE APOIO ÀS EMPRESAS DEVE SER REVISTOS

O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, disse hoje numa audição parlamentar que os processos de apoio financeiro garantido pelo Estado às empresas em dificuldades no âmbito da crise da covid-19 devem ser revistos com rapidez.

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O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, disse hoje numa audição parlamentar que os processos de apoio financeiro garantido pelo Estado às empresas em dificuldades no âmbito da crise da covid-19 devem ser revistos com rapidez.

“Entendo que vai ser necessário rever os processos de forma a agilizá-los, e não pode ser uma revisão que tome muito tempo, sob pena de os efeitos pretendidos pelos mecanismos se perderem por razões ligadas à natureza dos processos”, afirmou Carlos Costa, ouvido numa teleconferência da Comissão de Orçamento e Finanças que decorreu na tarde de hoje e foi disponibilizada ‘online’ pelo parlamento ao final da tarde.

O governador do BdP referia-se ao modelo de apoio disponibilizado pelo Estado, nomeadamente através de linhas de crédito garantidas pelo soberano, através da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM).

“Compreendo que se tenha querido introduzir uma terceira parte entre o Estado e os bancos, que é a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, e entendo que para a SPGM é um fardo ou uma exigência de organização muito grande do ponto de vista da resposta em tempo às necessidades de liquidez das empresas”, declarou o responsável máximo do banco central, em resposta a perguntas da deputada Cecília Meireles, do CDS-PP, partido que requereu a presença do governador em audição parlamentar.

Carlos Costa considerou que a alternativa ao processo adotado pelo Governo “teria sido ter maior confiança no sistema bancário e um diálogo mais intenso entre as entidades que detêm os dados que relevam para garantir a fiabilidade e a credibilidade do pedido [de apoio por parte das empresas], que são a Segurança Social e a Autoridade Tributária, e os bancos”.

Mais tarde, noutra intervenção, o deputado do PS Fernando Anastácio respondeu ao governador, afirmando que “a falta de confiança acontece muito fruto do que foi a experiência passada de vivência com o sistema bancário”, numa referência a vários escândalos e a apoios estatais à banca na última década.

Apesar da sugestão de alternativa, Carlos Costa reconheceu e disse compreender que “não é possível montar um esquema da noite para o dia, desta dimensão, numa organização [SPGM] que estava preparada para níveis de processamento inferiores”.

O governador do Banco de Portugal lembrou ainda que Portugal “não dispõe de uma instituição como o ICO em Espanha, o Instituto de Crédito Oficial, como o BPI France, ou como o KfW na Alemanha”, bancos promocionais com uma estrutura “suficientemente desenvolvida e organizada”.

Carlos Costa alertou ainda que se atualmente o “aperto” se faz sentir sobretudo no campo da tesouraria das empresas, irá existir um segundo momento de “aperto de endividamento, de alavancagem e necessidade de repor os rácios de capital”.

“Temos de pensar como é que vamos contribuir ou assegurar níveis de capitalização adequados do setor produtivo, de forma a que se possa fazer frente à fase de recuperação”, advertiu.

Atualmente, “era importante salvar as relações contratuais de trabalho e manter os vínculos contratuais de forma a que as empresas possam recuperar os níveis de produção anteriores, logo que a crise tenha atingido um ponto de controlo”.

“Caso contrário, teríamos perdido uma parte do nosso produto potencial com impacto duradouro na taxa de desemprego e naturalmente na situação financeira dos bancos”, prosseguiu.

No início da sua intervenção, Carlos Costa assegurou que o Banco de Portugal, no que diz respeito à conformidade dos bancos com as moratórias, e com o suporte da lei, “tem previsto um mecanismo de fiscalização que está a exercer e que vai exercer”.

O Banco de Portugal “continua sempre ativo no que diz respeito ao acesso à moratória, no sentido de assegurar que as condições que são taxativamente estabelecidas para acesso à moratória são observadas”, segundo o governador, mas também do ponto de vista da supervisão prudencial e comportamental.

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MEDIA CAPITAL: DEPOIS DE PREJUÍZOS VOLTA AOS LUCROS EM 2023

A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

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A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

“No ano de 2023, o grupo Media Capital atingiu um resultado líquido positivo de 0,3 milhões de euros, representando uma franca recuperação face aos resultados negativos registados nos anos anteriores e em particular em 2022, de 12,1 milhões de euros”, refere a Media Capital, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Corrigido do efeito das provisões, imparidades de direitos e reestruturações, o resultado líquido ajustado atingiu 1,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,6 milhões de euros face a 2022”, lê-se no documento.

Os rendimentos operacionais da dona da TVI ascenderam a 150,9 milhões de euros no ano passado, “cerca de 1% acima do registado” em 2022, impulsionado “essencialmente pelo desempenho do segmento de produção audiovisual, no qual se verificou um acréscimo de 25%”.

Já os rendimentos de publicidade sofreram uma queda de 4% “para 98,7 milhões de euros, decorrente da redução registada no mercado publicitário na televisão de canal aberto”, enquanto se registou “um crescimento nos rendimentos de publicidade” nos canais pagos (‘pay-tv’), “que atingiram um crescimento de 30%, fruto também dos bons resultados de audiência”, lê-se no comunicado.

Os outros rendimentos operacionais subiram 11% para 522 milhões de euros, “resultado do desempenho no segmento de produção audiovisual e na venda de conteúdos”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu 10,4 milhões de euros, mais 75% que um ano antes.

“Este crescimento é o reflexo do contributo positivo dado por todos os segmentos de negócio”, refere a Media Capital.

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NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim de março, estavam registados 324.616 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 18.459 (6,0%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.392 (-1,9%) em comparação com fevereiro, indica o IEFP.

Para o aumento homólogo global, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (19.204) nos centros de emprego, os que procuram um novo emprego (17.029) e os detentores do ensino secundário (16.365).

A nível regional, em março, com exceção dos Açores (-11,0%) e da Madeira (-20,3%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Algarve (+14,4).

Já face mês anterior, o IEFP indica que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-18,5%)”.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP destaca os “trabalhadores não qualificados” (27,5%), os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,3%), o “pessoal administrativo”(11,9%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).

Relativamente ao mês homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+11,8%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (9,7%).

O IEFP salienta, por sua vez, a redução do desemprego nos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-3,3%).

Ao longo do mês de março inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 44.387 desempregados, menos 7,8% em termos homólogos e uma redução de 8,3% face a fevereiro.

As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 11.087 em todo o país, um número inferior ao do mês homólogo em 24,8% e superior face ao mês anterior em 22,2%.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de março no continente, foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,1%), o “alojamento, restauração e similares” (18,7%), o “comércio por grosso e a retalho” (11,2%) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social”(7,2%).

As colocações realizadas em março totalizaram 8.312 em todo o país, menos 8% face ao mesmo mês do ano passado e mais 23,4% em cadeia.

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