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BARRANCOS: ESTE ANO NÃO HÁ ‘FESTAS’ DEVIDO AO COVID-19

A edição deste ano das Festas de Barrancos, no Alentejo, que incluem touradas de morte legais graças a um regime de exceção, foi cancelada, por não haver condições para se realizar em segurança devido à pandemia de covid-19.

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A edição deste ano das Festas de Barrancos, no Alentejo, que incluem touradas de morte legais graças a um regime de exceção, foi cancelada, por não haver condições para se realizar em segurança devido à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a comissão organizadora refere que “não há condições para a realização em segurança” das festas, previstas decorrer entre sexta e segunda-feira, “sem colocar em risco a saúde da população” do concelho raiano de Barrancos, no distrito de Beja.

“Nem sequer seguindo as recomendações e orientações da Direção-Geral da Saúde”, que, “na esmagadora maioria de sítios e/ou locais” das festas “seria impossível de adotar”, frisa a comissão de festas em Honra de N. Sra. da Conceição de Barrancos.

Segundo a comissão, não há condições para a realização em segurança de “nenhum” dos eventos e espetáculos das festas, “incluindo as centenárias e tradicionais corridas de touros” de morte, legalizadas graças a um regime de exceção aprovado em 2002.

Por isso, a comissão explica que tomou a decisão “muito difícil” de cancelar as festas deste ano “depois de um longo processo de maturação” e “tendo sempre presente a situação” da pandemia, que “continua a afetar” o mundo e “mantém todas as incertezas quanto à evolução e ao contágio da doença”.

Conhecidas como “Fêra de Barrancos”, as festas tornaram-se “famosas” pelos touros de morte e misturam celebrações religiosas e divertimentos pagãos em honra de N. Sra. da Conceição, a padroeira da vila raiana.

As festas são “o momento único do reencontro anual de toda a comunidade barranquenha com a terra, famílias e amigos e as suas tradições ancestrais”, lembra a comissão.

“Para que estes reencontros continuem a perdurar no tempo, é necessário que os barranquenhos e seus familiares e amigos continuem bem de saúde e possam voltar”, refere a comissão, frisando que “fazer uma pausa de um ano, por razões de saúde pública”, foi “a melhor decisão”.

Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara de Barrancos, João Serranito Nunes, disse que o cancelamento das festas é “uma machadada com impactos negativos em termos económicos, sociais e culturais, mas foi necessário, porque um valor mais alto se levanta: a saúde”.

“São sobretudo festas de reencontros, convívios e partilhas entre a diáspora, familiares e amigos e, neste ponto de vista, o cancelamento” da edição deste ano da “Fêra de Barrancos” é “uma grande perda que deixa um vazio na comunidade de Barrancos”, lamentou João Serranito Nunes.

Por outro lado, continuou o autarca, o cancelamento das festas vai provocar “um impacto negativo em termos económicos e prejudicar a economia local”.

Segundo o autarca, devido à “fêra”, na segunda quinzena de agosto, com o regresso da diáspora, a população em Barrancos “praticamente duplica” e “há ainda uma grande afluência de visitantes” durante os quatro dias das festas.

O aumento da população e de visitantes “deixa sempre marcas positivas nas vendas do tecido empresarial de Barrancos”, sobretudo nos estabelecimentos de restauração e comércio, as quais “são muito significativas para a economia local” e este ano não se irão registar, devido ao cancelamento das festas, explicou o autarca.

Segundo João Serranito Nunes, até hoje, no concelho de Barrancos, registaram-se dois casos de pessoas infetadas pelo novo coronavírus e que já estão recuperadas.

De acordo com a comissão, a interrupção este ano das festas, “por razões de saúde pública, não terá qualquer repercussão na continuidade” das touradas de morte, que “está garantida pelos usos, costumes, tradições e, mais importante, pela lei”.

A comissão refere que chegou a equacionar, mas abandonou a hipótese de adiar a edição deste ano das festas para o outono, “tendo em conta a clareza da norma da exceção” que legaliza as touradas de morte, a qual “cita claramente” que, “como expressão de cultura popular”, decorrem “nos dias em que o evento histórico se realize, ou seja, entre 28 e 31 de agosto”.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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