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BARREIRO E MONTIJO: MUITA AFLUÊNCIA DE ‘ASSINTOMÁTICOS’ ÀS URGÊNCIAS

Os hospitais do Barreiro e do Montijo têm registado uma “significativa afluência” às urgências de pessoas que querem fazer testes da covid-19 sem terem sintomas da doença, o que “tem dificultado” a resposta, disse hoje a administração.

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Os hospitais do Barreiro e do Montijo têm registado uma “significativa afluência” às urgências de pessoas que querem fazer testes da covid-19 sem terem sintomas da doença, o que “tem dificultado” a resposta, disse hoje a administração.

“Tem-se constatado uma significativa afluência ao Serviço de Urgência determinada pela procura de testagem à SARS-CoV-2, incompreensivelmente de utentes sem sintomatologia covid-19, circunstância que tem dificultado verdadeiramente a ação dos profissionais de saúde”, segundo uma resposta escrita da administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM), no distrito de Setúbal, a questões da agência Lusa.

A administração do CHBM lembrou, no mesmo texto, que esta é uma altura do ano de “procura habitualmente muito intensa” das urgências, “associada ao período de inverno”.

Também o internamento de doentes com covid-19 “apresenta tendência crescente” nas duas unidades deste centro hospitalar (Hospital Distrital do Montijo e Hospital Nossa Senhora do Rosário), “mas sem grandes implicações nas demais responsabilidades assistenciais”, assegurou à Lusa a administração.

No entanto, “a taxa de absentismo dos profissionais” relacionada com a covid-19 “apresenta também tendência crescente, tendência esta que a manter-se pode determinar a redução da atividade assistencial”, lê-se nas respostas enviadas à Lusa.

Na quarta-feira, um membro da direção da associação de administradores hospitalares disse à agência Lusa que os serviços de urgência dos hospitais têm registado “procuras recorde” nos últimos dias, em grande parte casos não urgentes, devido à “falência” das outras respostas do sistema de saúde.

“Temos urgências sobrelotadas. Tem havido uma procura superior à média, quer por conta das patologias não covid, que já é habitual neste período do ano agudizarem-se, quer por conta de casos de covid-19 que têm subido muito fortemente nos últimos dias”, disse Xavier Barreto, vogal da direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH).

Xavier Barreto afirmou que se trata de uma subida prevista, mas, disse, “o que não era previsível era a falência das outras respostas para estes doentes”, nomeadamente da linha SNS 24 e dos cuidados de saúde primários que estão ocupados com atividades ‘Trace-Covid’ e com a vacinação.

“Os serviços de urgência hospitalares acabam por ser vítimas dessa falência das outras partes do sistema”, com “picos de procura enormes” nos últimos dias.

Segundo o responsável, 30% a 40% da procura que os hospitais têm tido nos últimos dias são de casos não urgentes, particularmente de doentes com covid-19, muitos deles para fazer o teste.

“Não faz sentido que as urgências estejam sobrelotadas com estes doentes, que deviam ter tido um outro tipo de resposta e infelizmente não tiveram”, lamentou.

Questionado sobre se a saída de muitos profissionais de saúde do SNS e o estado de exaustão em que se encontram também podem dificultar a resposta, Xavier Barreto afirmou que sim.

“Tem sido muito difícil completar as escalas de serviço de urgência em alguns hospitais, particularmente neste período das festas, que é sempre um período mais difícil e naturalmente também tem dificultado a resposta, mas o fator principal nem tem sido por falhas da resposta tem sido essencialmente por uma falha no controle da procura. Ainda assim, tínhamos margem para ter feito muito melhor, criando uma resposta diferente quer no âmbito do rastreio de contactos, quer no âmbito da linha SNS 24 e isso nós não conseguimos perceber porque é que não aconteceu”, afirmou.

Em termos de internamentos, disse que, para já, não se verifica uma grande pressão, considerando que “há um aumento progressivo, mas muito longe das linhas vermelhas”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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